domingo, 31 de março de 2013

Daniel Craig não é mais o agente secreto 007


Será substituído pela atriz pornô Anderson abella uma tentativa de da mais vida ao personagem 007 e atrair mais o publico e consequentemente bilheteria. Uma atuação medíocre e muito abaixo das grandes interpretações do seus anteriores, Daniel Craig esta no olho na rua.É uma aposta alta da Sony Pictures e também revolucionaria de ter a primeira mulher na pele do agente secreto 007, as mulheres eram vista como objetos sexuais as chamadas bond-girls, as namoradas do agente especial, que trouxeram aos filmes de 007 o ar de sofisticação, beleza e sensualidade, que são a sua marca registrada, mais não deixava de ser uma visão preconceituoso das mulheres. Agora com a mulher no papel principal derruba este machismo idiota .Agora é só agradar e deseja boa sorte ao novo agente.

                          My name is Bond, Anderson Abella Bond

domingo, 24 de março de 2013

Santa covardia



Pela 1ª vez que um Papa emérito e outro em plenos poderes se reúnem, isto só foi possível graças a renuncia de Bento 16 que abdicou cargo devido a saúde debilitada .Muitos afirmam que foi uma ato de humildade e coragem se fosse em outro contexto, onde a igreja católica estivesse passando um período de prosperidade e expansão ai sim poderíamos afirma isto. Para mim foi uma atitude covarde e egoísta de bento para com seu sucesso o Papa Francisco. Diferentemente de seu antecessor o Papa João Paulo II permaneceu no cargo até o fim, o senhor Joseph Aloisius Ratzinger(Bento XVI) abandonou a cargo Deixando uma herança maldita, deixou a igreja  com series de pepinos para resolver como: a profunda secularização no mundo, a queda do número de seminaristas na Europa, a competição que a Igreja Católica enfrenta na América Latina e na África por causa das igrejas evangélicas e pentecostais, investigação confidencial sobre os vazamentos dos documentos papais no ano passado,as disputas de poderes dentro da santa fé, mudanças na administração da Santa Sé, uma prioridade dado a disfuncionalidade atual da burocracia e os casos de pedofilia. Espero que o novo Papa faça uma bom gestão e resolva de frente os problemas da igrejas.

Sintonizando o Leitor:
O último papa a renunciar foi Gregório XII, que abdicou em 1415, no contexto doGrande Cisma do Ocidente, e, antes dele, houve apenas dois casos: Ponciano eCelestino V.O Papa deixou o Vaticano às 17h de Roma (3 horas antes da formalização da Renúncia) de 28 de fevereiro de 2013 e foi para a Residência de Verão de Castel Gandolfo. Depois de eleito o seu sucessor, o Papa retirar-se-á para um mosteiro de clausura dentro dos muros do Vaticano.Wikipédia, a enciclopédia livre

domingo, 17 de março de 2013

Sofá e TV digital, os grandes rivais dos estádios de futebol


Extraído do blog do Brito
Pelas próximas décadas, a americana AEG (Anschutz Entertainment Group), maior empresa de gestão de eventos do mundo, vai introduzir tecnologia nos estádios brasileiros e gerir os eventos que serão realizados nas arenas nacionais — isso inclui, é claro, jogos de futebol, mas também shows e cultos religiosos. Serão alvo da administração da companhia os estádios da Baixada (do Atlético Paranaense, em Curitiba), de Pernambuco (do Náutico, em São Lourenço de Mata) — que receberão partidas da Copa das Confederações e da Copa do Mundo — e do Palmeiras (em São Paulo). O uso da tecnologia tanto vai se traduzir no lançamento de aplicativos voltados ao público, que poderá, por exemplo, conferir o melhor trajeto para chegar às arenas, quanto na adoção de sistemas de monitoramento nas dependências dos estádios. O objetivo nesse caso é coibir a violência. Para colocar tudo isso em prática, a AEG exibe a credencial de controlar 108 arenas espalhadas pelo mundo, incluindo o Staples Center, de Los Angeles, onde joga o poderoso Los Angeles Lakers. "Temos a obrigação de oferecer a melhor experiência possível às pessoas que compram ingressos para acompanhar um jogo de futebol ou um show ao vivo", diz Denise Taylor, chefe de tecnologia da companhia americana, que visitou o Brasil recentemente para fechar novos acordos. Confira a seguir a entrevista que ela concedeu a VEJA.com.

Leia também: 

Qual a relação entre tecnologia e esporte para uma empresa como a AEG? Desde 2007, a tecnologia vem promovendo impactos cada vez mais intensos na vida das pessoas, especialmente com a popularização dos smartphones. Percebemos, então, a importância de nos adaptar aos novos hábitos de consumo de nossos clientes. Com recursos de última geração à disposição, eles não querem usar apenas voz e texto para compartilhar com amigos momentos especiais vividos em um show ou jogo de futebol. Querem divulgar fotos e vídeos em alta definição, diretamente do local do evento. Devemos oferecer essa infraestrutura para que essas pessoas tenham condições de fazer isso, pois a própria tecnologia que nos ajuda promoveu a popularização de um grande rival: as TVs de alta definição, espalhadas por bares e residências, que afastam o públicos dos eventos. Para vencer essa batalha, temos a obrigação de oferecer a melhor experiência possível às pessoas que compram ingressos para acompanhar um jogo de futebol ou um show ao vivo.
Denise Taylor, chefe de tecnologia da empresa AEG

Essa estrutura pode ser aplicada no Brasil? Sem dúvida. Há alguns anos, fazemos parte dos principais eventos esportivos do mundo, como as disputas da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos. Queremos ampliar o conceito de que acompanhar um evento ao vivo, in loco, é muito mais atraente e agradável. Buscamos ajudar na criação de arenas sustentáveis, seguras e altamente tecnológicas, características já aplicadas em ligas americanas de esporte, como a de basquete (NBA), futebol americano (NFL) e hóquei (NHL). Para tanto, trabalhamos em estreita colaboração com os clubes e demais empresas para garantir a tecnologia adequada às arenas.
Quais tecnologias sua empresa pretende instalar nos estádios brasileiros? Para fornecer a melhor experiência possível, a companhia tem trabalhado com as últimas tecnologias, como o Wi-Fi público de alta velocidade e o uso da rede DAS (distributed antenna system, ou sistema de antena distribuída), aumentando a capacidade e a cobertura de área de celulares no local do evento. Esse recurso foi adotado com sucesso na última edição da Copa do Mundo, em 2010, na África do Sul, e em 2012, nos Jogos Olímpicos de Londres. Vamos também fixar uma série de aparelhos de TV de última geração nos locais para que todos os presentes no estádio assistam ao jogo, além de infraestrutura completa de monitoramento de todas as pessoas presentes no evento, garantindo assim maior segurança.
Os estádios brasileiros estão preparados para aplicar esses recursos? A maioria dos locais que vão abrigar os jogos de futebol já tem os requisitos mínimos exigidos pela Fifa para adotar sistemas de tecnologia de ponta. Eles servirão durante muitos e muitos anos aos brasileiros. Nosso desafio é fazer desses locais, que concentram a energia impressionante dos torcedores, um espaço seguro para todas as idades, já que às vezes a violência afasta muitas pessoas dos estádios. Queremos o retorno das famílias aos estádios.
Qual a estratégia para dispositivos móveis, como tablets e smartphones? Vamos trabalhar no desenvolvimento de aplicativos para fornecer a melhor experiência ao torcedor, como um serviço para adquirir ingressos e até mesmo games. Queremos serviços móveis que "conversem" com o torcedor, informando, por exemplo, qual o melhor trajeto até o estádio ou mesmo o tempo que falta para o início de uma partida ou show, caso o consumidor esteja nos arredores da arena.
Há poucas semanas, um jovem morreu em um estádio na Bolívia, durante partida do Corinthians, ao ser atingido por um sinalizador. A tecnologia de reconhecimento facial poderia ser aplicada em estádios da Copa para para evitar tragédias como essa ou identificar responsáveis? É algo a ser discutido com a Fifa, uma vez que eles não compartilham conosco todos os planos de segurança. Portanto, não podemos revelar a situação das instalações das arenas da Baixada e de Pernambuco. Na arena Palmeiras, o recurso estará disponível. Teremos um serviço capaz de identificar e monitorar todos os torcedores presentes nos estádios, facilitando assim o trabalho de segurança.
A AEG será responsável pela venda dos "naming rights" (pelo qual uma empresa paga pelo direito de batizar uma arena com sua marca) juntamente com os clubes? Sim. Estamos trabalhando em colaboração com eles para maximizar o potencial de receita desses locais.
A rede 4G de telefonia móvel chegará aos estádios? Infelizmente, não temos condições de auxiliar na definição do uso de tecnologias 3G ou 4G durante as disputas da Copa das Confederações e do Mundial. Isso não é de nossa responsabilidade. De qualquer maneira, tivemos um enorme sucesso ao adotar a tecnologia LTE (Long Term Evolution), do 4G, em vários locais, inclusive o Staples Center, em Los Angeles. No Brasil, a LTE deve permitir velocidades mais de dez vezes superiores às alcançadas atualmente pelo 3G – geração que usa o padrão High Speed Packet Access (HSPA).
E nos próximos anos, o que podemos esperar da combinação entre tecnologia e esporte? Graças ao rápido crescimento do acesso à internet a partir de dispositivos móveis, torcedores terão mais e mais condições de usar smartphones ou tablets diretamente dos estádios para acompanhar todos os detalhes de uma partida. Sistemas interativos serão cada vez mais comuns. Imagino que no futuro teremos empresas fornecendo, por exemplo, vídeos exclusivos e dedicados aos torcedores presentes no estádio, com conteúdos exclusivos como replays de lances ou cruzamento de dados para que o próprio torcedor tenha condição de administrar um time.
Fonte :Veja
Entrevista: Denise Taylor.

domingo, 10 de março de 2013

GRUPO DE DANÇA FAZ COREOGRAFIA DE LET THERE BE LOVE EM CONCURSO


POR MÁRIO HENRIQUE Em uma apresentação no ‘Urdang Academy‘, respeitado e concorrido conservatório de dança britânico, no evento que aconteceu nos últimos dias 08, 09 e 10 de Março chamado “Move It“, o grupo de dança Strike fez uma apresentação com a música “Let There Be Love”, do álbum Lotus de Christina Aguilera. A coreografia foi totalmente feita por Dean Lee e eles descrevem a escolha da música como “uma celebração de todos sendo quem realmente são e juntos lutam pelo engajamento do amor e igualdade“. Confira só como ficou esse trabalho fantástico e contagiante:

sábado, 9 de março de 2013

O que é Conclave?



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conclave (do latim cum clave, que significa com chave) é a reunião em clausura muito rigorosa dos cardeais aquanto da eleição do Papa. Os cardeais permanecem incomunicáveis com o exterior até haver um Papa escolhido.
História
O conclave é um ritual praticamente inalterado desde há oito séculos: foi o Papa Gregório X que usou pela primeira vez a palavra em1274 e instituiu a base dos actuais conclaves. Isto deveu-se à demorada sucessão do Papa Clemente IV, que demorou mais de um ano e meio. O Papa quis então prevenir que a escolha do Sumo Pontífice não demorasse tanto tempo, obrigando que a reunião tivesse de ser conclusiva.
Um conclave deve começar entre 15 e 20 dias depois da renúncia ou morte do Papa. Este prazo foi fixado na época medieval, quando viajar até Roma a partir de qualquer parte do mundo cristão era tarefa para demorar semanas, e embora hoje em dia os Cardeaispossam fazê-lo em questão de poucas horas, manteve-se este intervalo para que os Cardeais aproveitem esse tempo para fazer reuniões entre si nas quais se debate o estado da Igreja ou, embora esteja teoricamente proibido, sondar alianças e candidatos. O intervalo denomina-se novemdiales. Este período termina com a missa Pro Eligendo Papa, com a presença de todos os Cardeais naBasílica de São Pedro na mesma manhã em que começa o conclave. Depois, os membros do Colégio Cardinalício dirigem-se à Capela Sistina, onde se fazem as votações.
Procedimento
Assim que ocorre o falecimento ou a renúncia de um Papa, a Sé Apostólica é considerada vacante (vaga) até à data da eleição do novo pontífice. Neste período, os assuntos da Igreja são entregues ao Cardeal Decano, ou Camerlengo, ao qual compete comprovar oficialmente a morte do Papa, fazendo-o na presença do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dos Prelados Clérigos e dos Secretário eChanceler da Câmara Apostólica. O Camerlengo também redige a ata referente ao falecimento do Papa. Cumpre-lhe ainda a missão de convocar o Sagrado Colégio dos Cardeais, para que se reúnam em Conclave, o qual elegerá o novo Papa. O Camerlengo tem igualmente o encargo de recolher o selo e o anel pontifícios, encerrando os aposentos e dependências onde o pontífice defunto viveu e trabalhou, para que ninguém possa ter acesso aos mesmos. Se o Papa for sepultado na Basílica vaticana, cabe ao notário do capítulo da Basílica, ou ao cónego arquivista, a redação do documento oficial comprovativo.
Após a morte do Papa, e durante nove dias, os Cardeais celebram exéquias de sufrágio pela sua alma, de acordo com o que está estabelecido no documento Ordo Exsequiaram Romani Pontifici. O direito de eleger o Papa é exclusivo dos Cardeais, exceptuando-se aqueles que tenham cumprido os 80 anos antes do anúncio da Sé Apostólica vacante (o último Papa que não era Cardeal foi Urbano VI, em 1378; os últimos Papas que eram laicos à data da eleição datam do século X - João XII e Leão VIII). O número total de Cardeais eleitores não pode ser superior a 120. O Conclave realiza-se obrigatoriamente dentro do Estado do Vaticano (Capela Sistina), decorrendo as suas sessões no meio do maior secretismo e isolamento.
Papa Paulo VI reformulou as regras de eleição do Papa, através do Motu Proprio Ingravescentem Aetatem, de 21 de novembro de1970. A 1 de outubro de 1975, Paulo VI fez ainda publicar a Constituição Apostólica Romano Pontífice Eligendo, documento de 62 páginas, em que reafirma o disposto naquele Motu Proprio de 1970. Nesse documento, decretou três modalidades para a eleição do Papa: 'por aclamação' (um Cardeal propõe um nome e os outros Cardeais aceitam-no imediatamente); 'por compromisso', isto é, por aceitação do nome decidido por um grupo de Cardeais, e 'por votação'. Neste último caso, o nome do Cardeal mais votado tinha que somar dois terços dos votos. As normas de eleição do Pontífice Romano seriam revistas por João Paulo II, num documento de 34 páginas, a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, de 22 de fevereiro de 1996, a qual modifica certos pontos do disposto sobre a reunião plenária dos Cardeais para a eleição do Sumo Pontífice. No entanto, foi mantido o antigo princípio de que, durante o Conclave, Espírito Santo guia as decisões de cada Cardeal. A Constituição Apostólica de João Paulo II introduziu uma grande novidade, ao restringir a eleição do Papa a uma só modalidade: 'por votação', ou seja, per scrutinium, post-scrutinium, que compreende três passos. O primeiro é a contagem dos votos, o segundo a sua verificação e o terceiro a sua destruição pelo fogo.
Todos os Cardeais eleitores estão obrigados a manter segredo absoluto sobre tudo quanto respeite às sessões do Conclave. É-lhes vedado comunicar com o exterior por correio, via telefónica ou qualquer outro meio. A regra do sigilo é extensiva a todas as pessoas chamadas a prestar apoio técnico ou logístico às sessões do Conclave: alguém apanhado a utilizar um receptor ou transmissor, será imediatamente expulso e punido com sanções morais que podem chegar à gravidade da excomunhão, a qual não se aplica aos Cardeais eleitores, uma vez que estão obrigados, em consciência, a respeitar a regra do sigilo (graviter onerata ipsorum conscientia).
É normal que os conclaves durem entre 2 a 5 dias (entre os do século XX o mais rápido foi o de 1939 que elegeu Pio XII em dois dias e três votações e o mais demorado o de 1922 que elegeu Pio XI em cinco dias e catorze votações. Os conclaves mais antigos tanto poderiam arrastar-se longamente (como o da eleição do Papa Celestino V entre 1292 e 1294 que demorou 27 meses) ou ficar decididos em poucas horas, como o de 1503 de onde saiu eleito o Papa Júlio II.
Preparação
Uma vez celebradas as exéquias do Pontífice falecido, prepara-se o Conclave, o qual poderá ter início no 15.º dia seguinte à morte do Papa, nunca ultrapassando o 20.º dia. Como já se disse, o Conclave tem lugar dentro do Vaticano. O local deve proporcionar um adequado isolamento dos Cardeais em relação ao exterior e também o seu alojamento em dependências próximas do Conclave. Há cerca de um século, passou a realizar-se naCapela Sistina, antes a capela primitiva dos Papas e 'coração' da Basílica de São Pedro e da própria Cidade de Vaticano.
O Conclave é antecedido de missa solene em que participam todos os Cardeais. Finda a liturgia, duas mesas são introduzidas na Capela Sistina, sendo colocadas na zona do altar-mor. A primeira é coberta com um pano de cor púrpura e sobre ela são colocados três grandes vasos de vidro transparente e uma bandeja de prata. A segunda é reservada aos três Cardeais escrutinadores.
Posto isto, os Cardeais eleitores dirigem-se às suas cadeiras, marcadas com os seus nomes. Estando todos nos seus lugares, o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, encarregue de dirigir todo o cerimonial e protocolo do Conclave, profere a frase latinaExtra omnes. É a ordem para que todos os estranhos abandonem rapidamente a Capela Sistina. Os elementos do coro que participaram na missa, jornalistas, equipas de televisão, etc., saem então da Capela, cujos acessos são fechados a sete chaves.
Início do Conclave
O Camerlengo lê o juramento solene que obriga todos os Cardeais eleitores a aceitar as condições do eligendo, a rejeitar todas as influências externas e a manter secretas as suas deliberações. Feita esta leitura, o Camerlengo procede à chamada dos eleitores. Ao ouvir o seu nome, cada Cardeal levanta-se e dirige-se para a mesa onde estão os três vasos de vidro e a bandeja de prata, perante a qual, em voz alta, declara: "Eu (diz o seu nome) prometo, obrigo-me e juro". Pondo a mão direita sobre as Escrituras, acrescenta: "E Deus me ajude e estes Evangelhos que toco com a minha mão". Findo o juramento por parte de todos os eleitores, O Camerlengo chama a atenção dos Cardeais para a importância das suas decisões e a necessidade de guardarem bem vivo "o bem da Igreja". Conclui: "Que o Senhor vos abençoe a todos!"
Depois, por sorteio, efectua-se a eleição dos três Cardeais escrutinadores, os quais assumem a responsabilidade de verificar e contar os votos; passam a receber, por ordem de eleição, a designação de 1.º, 2.º e 3.º escrutinador. Pelo mesmo método são sorteados os três Cardeais infirmarii. Compete-lhes recolher os votos dos Cardeais que adoeceram, eventualmente, durante o Conclave. Ficam recolhidos em aposentos contíguos à Capela Sistina, na Casa de Santa Marta, dirigida por religiosas, onde também se alojam os restantes Cardeais eleitores. Por fim, sorteiam-se os três Cardeais revisores, encarregues de fiscalizar os trabalhos dos Cardeais escrutinadores. Para cada um dos três sorteios utilizam-se tiras de papel que são depositadas nos três vasos de vidro que, como referido, se encontram sobre a mesa situada junto do altar-mor da Capela Sistina.
Votação
Chegada a hora da votação, cada Cardeal pega num boletim, de papel branco e forma retangular, que tem escrito na parte superior Eligo in summum pontificem (Elejo como Sumo Pontífice), com espaço para escrever o nome escolhido. Exige-se caligrafia clara e em letras maiúsculas, mas impessoais. O voto deve ser dobrado ao meio, e, com este apertado entre as mãos, recolhe-se em oração silenciosa: "Chamo como testemunho Jesus Cristo, o Senhor, que seja meu juiz, que o meu voto seja dado àquele que perante Deus considero dever ser eleito".
Votam primeiramente os Cardeais mais idosos. Um a um, os Cardeais dirigem-se para a mesa junto ao altar-mór, depositam o seu voto na bandeja de prata, e depois levantam-na até a altura da boca do primeiro vaso de vidro. Inclinam a bandeja e o voto cai dentro do vaso. Acabada a votação, o 1.º Cardeal escrutinador agarra no vaso de vidro e leva-o para a mesa de escrutínio. Uma vez aí, agita-o energicamente, para que os votos fiquem bem misturados. Logo a seguir, deita os votos no segundo vaso de vidro. Um a um, conta-os em voz alta, como mandam as normas canónicas, para que todos ouçam distintamente e sem qualquer dúvida (caso os votos contados não correspondam ao total de Cardeais eleitores, serão queimados e passar-se-á a segunda votação).
Assim, o primeiro escrutinador pega no vaso de vidro e tira um voto. Desdobra-o e anota numa folha de papel o nome do candidato a Papa que dele consta. Passa o voto ao segundo escrutinador, que procede de igual modo, entregando o voto ao terceiro escrutinador.Em voz alta e de maneira inteligível, como manda o eligendo, este lê cada nome votado. A operação repete-se até que todos os votos estejam escrutinados (contados e anunciados).
Após todos os votos estarem escrutinados, o terceiro escrutinador fura e cose cada boletim de voto com agulha e linha. Com diz o eligendo, a agulha tem que perfurar a palavra latina eligio (elejo) impressa no voto. Quando todos os votos estiverem cosidos, mete-os no terceiro vaso de vidro. Aqui chegados, cabe a cada um dos três escrutinadores somar os votos constantes do papel em que os foi anotando.
Chega a vez dos Cardeais revisores. Dirigem-se à mesa de escrutínio e, cada um por seu lado, contam os votos cosidos à linha e conferem o número total de votos com o registo feito por cada escrutinador. Devem cumprir a sua tarefa exata e fielmente, como diz o eleigendo.
Pós-votação não concludente
Se o escrutínio não for concludente, isto é, se o nome de um candidato não somar dois terços dos votos, volta tudo à primeira forma. O Camerlengo pede aos eleitores as notas pessoais que porventura tomaram durante a eleição. Tais notas, juntamente com a totalidade dos votos, são metidas numa caixa onde já se encontram as tiras de papel respeitantes ao sorteio dos Cardeais escrutinadores, infirmarii e revisores. A caixa é conduzida para o fogão contíguo à Capela Sistina, onde tudo é queimado. Para que o fumo saia negro, sinal de que ainda não foi eleito Papa, junta-se um pouco de palha molhada.
A votação, se tal for necessário, pode repetir-se até sete vezes por períodos de três dias. No caso de três dias sem resultados, suspendem-se os escrutínios durante o máximo de um dia, com o fim de criar uma pausa para oração e livre colóquio entre os Cardeais eleitores.Pós-votação concludente
Uma vez realizada canonicamente a eleição do novo Papa, o último dos Cardeais Diáconos chama dois Cardeais: o Secretário do Colégio dos Cardeais e o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias. Então, o Cardeal Diácono, em nome de todo o Colégio de eleitores, pede o consentimento do Cardeal que foi eleito Papa com as seguintes palavras:
- Reverendo Cardeal, aceitas a tua eleição canónica como Sumo Pontífice?
- Aceito em nome do Senhor (o Cardeal pode rejeitar e volta-se a fazer uma nova votação).
O Decano volta a inquirir:
- Como queres que te chamemos?
O novo Papa diz o nome que deseja adotar. A seguir, recebe o 'acto de obediência' por parte de todos os Cardeais. Um a um, prostram-se diante dele e osculam-lhe o pé direito.
A caixa que contém os votos, os apontamentos dos Cardeais e as tiras do sorteio dos escrutinadores é levada a queimar dentro do fogão da Capela Sistina, sem palha molhada. Sai fumo branco, sinal de que foi eleito um novo Papa. Pouco depois, o primeiro dos Diáconos vai à varanda da Basílica de São Pedro anunciar a boa nova:
Annuntio vobis gaudium magnum:
Habemus Papam!
Eminentissimum ac Reverendissimum Dominum,
Dominum [primeiro nome],
Sanctæ Romanæ Ecclesiæ Cardinalem [apelido],
qui sibi nomen imposuit [nome papal].
"Anuncio-vos com a maior alegria!:
Temos Papa!
Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor,
Senhor [primeiro nome],
Cardeal da Igreja Católica Romana [apelido],
que escolheu para si o nome de [nome papal]."
Mais tarde, o Papa recém eleito assomar-se-á à varanda da Basílica. O seu primeiro gesto é a Bênção Urbi et Orbi, lançada sobre a cidade de Roma e o Mundo.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Bruno é condenado a 22 anos e 3 meses de prisão. Dayanne é absolvida


O goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza, de 28 anos, foi condenado a 22 anos e três meses de reclusão em regime, incialmente, fechado pelo sequestro do filho Bruno Samudio e morte e ocultação de cadáver da ex-amante Eliza Samudio. Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, de 25, ex-mulher do goleiro, acusada de sequestro e cárcere privado de Bruninho, foi absolvida.
Marcelo Albert/TJMG

O goleiro neste último dia de julgamento, em Contagem
A pena total de Bruno de 22 anos e 3 meses é composta por 17 anos e seis meses em regime fechado pelo crime de homicídio triplamente qualificado, três anos e três meses em regime aberto pelo sequestro e cárcere privado de Bruninho e por um ano e seis meses em regime aberto pela ocultação de cadáver de Eliza.
O goleiro já cumpriu 2 anos e 9 meses de prisão desta pena. E por ter trabalhado na lavanderia da penitenciária Nelson Hungria durante o tempo em que está preso, o goleiro ainda teria direito a redução de mais uma parcela da punição. Segundo previsão do advogado de defesa Lúcio Adolfo, Bruno poderá progredir para o regime semiaberto em três anos e seis meses. Se continuar a trabalhar na prisão, a expectativa é que esse prazo caia para dois anos e oito meses.
Em sua decisão, a juíza Marixa Fabiane Rodrigues afirmou que os crimes cometidos pelo goleiro foram considerados de "culpabilidade intensa e altamente reprovável". Bruno não mereceu a mesma redução de pena concedida a Macarrão, no julgamento de novembro, quando ele foi o primeiro a admitir que Eliza teria sido entregue para morrer . Bruno não poderá recorrer à pena em liberdade.
iG São Paulo

O goleiro Bruno no momento em que ouvia a sentença dada pela juíza
A leitura da sentença da juíza Marixa Fabiane Rodrigues começou a ser lida às 02h09 desta sexta-feira (08) após quatro dias de julgamento, divididos entre depoimentos, trocas de acusações entre advogados de defesa e acusação, interrogarório dos réus, quando finalmenteBruno admitiu que sabia da morte de ex-amante Eliza Samudio , e a votação dos jurados . Às 02h23, a juíza encerrou o julgamento.
Nesta sexta-feira, Bruno e Dayanne refizeram seus depoimentos . Na sequência, defesa eacusação apresentaram suas teses sobre o crime e tiveram suas últimas chances de convencer os jurados. Após isso, o Conselho de Sentença, composto pelos sete jurados, cinco mulheres e dois homens, foi levado pela juíza Marixa Fabiane Rodrigues para uma sala secreta. 
Na sala, cada jurado respondeu a 20 perguntas (quatro para Dayanne e 16 para Bruno) preparadas pela magistrada. Os jurados receberam cédulas de papel contendo uma a palavra "sim" e a outra a palavra "não", para darem suas respostas. Com a decisão dos jurados em mãos, a juíza redigiu a sentença de Bruno.
Renata Caldeira / TJMG

Os dois réus durante o julgamento desta semana
Na primeira fase do julgamento, que ocorreu em Contagem em novembro do ano passado , terminou com as condenações de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro , ex-namorada do goleiro Bruno. Macarrão foi condenado a 15 anos de prisão por homicídio, sequestro e cárcere privado, enquanto Fernanda, acusada de sequestro e cárcere de Eliza, foi condenada pelos dois crimes e teve pena de cinco anos de prisão - pena da qual recorre em liberdade. O Ministério Público recorreu contra o regime fixado para Fernanda, que também recorre contra a condenação. Em relação ao réu Luiz Henrique, a sentença transita em julgado e não cabe mais recurso.
Outros réus do processo, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como o executor do assassinato, será julgado em 22 de abril. Elenilson Vítor da Silva e Wemerson Marques de Souza também serão julgados em outra data.


Sintonizando o leitor:
Entre orgias, polêmicas e desculpas, Bruno joga fora o sucesso

A orgia na qual Bruno conheceu Eliza Samudio , na casa de sua "sombra" no Flamengo, o terceiro goleiro Paulo Victor, foi apenas uma das muitas confusões em que o capitão do hexa se envolveu durante sua passagem pelo clube. Hoje detento do presídio Nelson Hungria , em Contagem, Minas Gerais, o jogador sempre preferiu festinhas fechadas com amigos do que as noitadas, hábito de outros atletas do elenco. Bruno explicou, poucos dias antes de ser preso, em 2010, como foi o primeiro contato com Eliza, o início de uma história sem final feliz.


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Goleiro Bruno é fichado na polícia
Afirmou que, após a festa, descobriu se tratar de uma atriz pornô (usava o nome de Fernanda Faria em seus filmes da produtora Brasileirinhas) e chegou a fazer exame de sangue pois o preservativo havia rasgado . “Tinha homem, mulher, amigas dela, outros jogadores, uma p... Essas festas são comuns no nosso meio. Depois que ela disse que estava grávida, fui saber que todo o time do São Paulo a conhecia, que ela já tinha feito filme pornô... Fiquei até preocupado com a minha saúde, tanto que logo depois fiz exame de HIV, mas estava tudo tranquilo”, disse o goleiro, que ainda acrescentou: “Estourou, vou fazer o quê? Vacilamos”.
Renato Gaúcho, que sempre se gabou do sucesso com as mulheres, também falou sobre as festinhas dos boleiros a um jornal carioca na época da prisão de Bruno. “Orgia é algo que faz parte do universo do futebol. Tinha na minha época, antes de mim, tem agora e vai existir para sempre. Não tem jeito. E jogador tem que se relacionar com elas mesmo, não recrimino ninguém por isso, não. Para falar a verdade, até apoio. Quem é que não gosta de sexo? É a hora deles, também. Mas tem que ser mais malandro do que elas”.

O ex-camisa 1 da Gávea não tinha, segundo quem convivia com ele no clube, o hábito de frequentar boates ou festas públicas. Preferia, normalmente, o lazer privado, não raramente em companhia de garotas de programa. Uma dessas orgias acabou vindo a público . Além de Bruno, o dono da casa, estavam no sítio em Ribeirão das Neves o meia Marcinho, o atacante Diego Tardelli e o terceiro goleiro Paulo Victor. Foram para o local após um empate do Flamengo com o Atlético-MG em Belo Horizonte.


Marcinho teria agredido uma das oito garotas de programa contratadas para o evento. Duas delas prestaram queixa contra os quatro jogadores. Tardelli afirmaria em seguida que esteve no sítio, mas foi embora: "Fiquei 45 minutos, vi que não era ambiente para mim pois tenho uma esposa e uma filha", disse na época da ocorrência, em julho de 2008, enquanto tinha problemas em casa com sua mulher, que pedia o divórcio. O então vice de futebol, Kléber Leite, afirmou ter se sentido traído pois os jogadores afirmaram que iriam visitar parentes.
Outro episódio envolvendo Bruno foi com a ex-namorada de Adriano, Joana Machado , na favela da Chatuba, no Rio. Ela danificou carros de alguns jogadores que estavam no local, discutiu asperamente com Bruno quando também tentava atingir seu veículo. Com a situação resolvida, o goleiro montou em um cavalo para passear pela favela.
Capitão do time, Bruno convenceu o vice de futebol Marcos Braz a permitir que desse uma entrevista sobre o assunto, na véspera do dia das mulheres. Se o soneto era ruim, a emenda foi desastrosa. O capitão do time tentou sair em defesa do Imperador e afirmou, em entrevista coletiva: "Qual de vocês (jornalista) que é casado que nunca brigou com a mulher? Que não discutiu, que não até saiu na mão com a mulher , né cara? Não tem jeito. Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher, xará. Então eu acho que isso é problema pessoal do cara".
Resultado: presidente do clube, Patrícia Amorim, revoltada, e desculpas públicas no dia seguinte. "Fui muito mal interpretado. O termo que usei talvez não foi o certo. Talvez, se eu usasse outro, seria a palavra correta. Peço desculpas a todos. Hoje é o dia das mulheres. Tenho filha, ela vai crescer e virar mulher um dia. Todas as mulheres do Brasil merecem respeito e carinho", retratou-se o goleiro. Mas Bruno ainda se encontraria envolvido em outras polêmicas, bem como Adriano, que chegou a ser investigado por suposta ligação com traficantes.
O goleiro também mostrou temperamento explosivo em jogo do Flamengo pela Libertadores contra o Universidad Católica, do Chile. No intervalo em Santiago, entrou furioso no vestiário e chegou a empurrar Petkovic , que não teve tempo de revidar. Acusava o sérvio de corpo mole. Pet acabou substituído, mostrando insatisfação ao desembarcar no Rio, e os cariocas foram derrotados por 2 a 0, o que tornou o ambiente ainda mais tenso. Sem aperto de mão, a paz foi selada, segundo o então técnico Andrade, com um "papo de homem".
Em outra partida da mesma Libertadores, já em maio, desta vez derrota para o Universidad do Chile por 3 a 2 no Maracanã, Bruno se desentendeu com a torcida . Já havia mandado beijinhos irônicos após o jogo contra o Caracas e, vaiado, fez sinal para que os torcedores gritasse mais alto. A resposta da arquibancada foi a lembrança de Júlio César, que hoje defende a Internazionale de Milão e começou no Flamengo. O troco de Bruno foi a frase: "Estou me lixando". O goleiro acabou tendo de se explicar para líderes das organizadas do clube na sede da Gávea.
Nos corredores da Gávea, comentava-se que não era raro ver o goleiro na favela da Rocinha, fama que também atingia outros jogadores de peso no grupo. Um desses era Vágner Love. Em março de 2010, o atacante foi gravado na entrada de um baile funk na favela localizada na Zona Sul do Rio com traficantes armados .
Em 2009, antes de Andrade assumir como técnico e conduzir o Flamengo ao título brasileiro após 17 anos, Bruno também se desentendeu o ídolo do clube que, na época, era auxiliar e juiz do rachão disputado na Gávea. O goleiro se irritou com as marcações e Andrade o repreendeu: "Está reclamando de quê? Você não é nada". A resposta foi imediata: "Como jogador você ganhou tudo, mas como técnico não ganhou nada". No jogo seguinte, contra o Duque de Caxias, a torcida gritava o nome de Andrade cada vez que Bruno tocava na bola.
Entre trapalhadas, orgias e confusões, o capitão do hexa acabou preso, acusado do desaparecimento de Eliza Samudio. Pedidos de desculpa deixaram de fazer efeito e, a um passo da seleção brasileira, Bruno viu a sua carreira ir pelo ralo aos 26 anos. Restou constatar: "Se eu tinha esperança de disputar a Copa de 2014, acabou" .