O que é o Marketing Multinível e porque a TelexFREE(o de maoir sucesso no Brasil)o adotou
para divulgar seus produtos ao invés do marketing normal, ou seja, fazer
propagandas em emissoras de TV, jornais de grande circulação, etc.?
R: O marketing Multinível, também conhecido como marketing
de rede nada mais é do que pessoas que vão indicando pessoas e assim vão
formando uma grande rede de contatos. Foi feita uma pesquisa e percebeu-se que
a diária de um anúncio em formato de banner num site de grande audiência como
globo.com custava em média R$ 500.000,00 (meio milhão de reais por dia).
Um comercial de poucos segundos em uma emissora de TV
custava milhares de reais, com isso a TelexFREE através de seus grandes
empreendedores resolveu tomar o marketing multinível para divulgar seus
produtos como carro chefe da empresa, ao invés de gastar com propagandas
caríssimas, ela gasta promovendo seus divulgadores e tem o slogan "Ganhe
Dinheiro postando anúncios", e quem hoje em dia não quer ganhar dinheiro
trabalhando em casa poucos minutos por dia. Por isso a TelexFREE virou febre na
Internet.
A postagem dos anúncios devem ser feitas todos os dias de
segunda a segunda, primeiramente temos que logar em nosso BackOffice,
escolher o anúncio, copiar e em seguida colar em algum site de classificados
gratuitos, em seguida temos que copiar o link gerado e colar no campo
específico. Veja a vídeo aula abaixo como se faz.
Esquema em pirâmide
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O esquema de pirâmide pode ser mascarado com o nome de outros modelos comerciais que fazem vendas cruzadas tais como o marketing multinível (MMN), que são legais. A maioria dos esquemas em pirâmide tira vantagem da confusão entre negócios autênticos e golpes complicados, mas convincentes, para fazer dinheiro fácil. A ideia básica por trás do golpe é que o indivíduo faz um único pagamento, mas recebe a promessa de que, de alguma forma, irá receber benefícios exponenciais de outras pessoas como recompensa. Um exemplo comum pode ser a oferta de que, por uma comissão, a vítima poderá fazer a mesma oferta a outras pessoas. Cada venda inclui uma comissão para o vendedor original.
Claramente, a falha fundamental é que não há benefício final; o dinheiro simplesmente percorre a cadeia, e somente o idealizador do golpe (ou, na melhor das hipóteses, umas poucas pessoas) ganham trapaceando os seus seguidores. As pessoas na pior situação são aquelas na base da pirâmide: aquelas que assinaram o plano, mas não são capazes de recrutar quaisquer outros seguidores. Para dourar a pílula, a maioria de tais golpes apresentará referências, testemunhos e informações.
História
Os esquemas em pirâmide ocorrem em muitas variações. Os primeiros esquemas envolviam uma corrente postal, distribuída com uma lista de 5–10 nomes e respectivos endereços. Ao destinatário era dito que enviasse uma pequena quantia de dinheiro (tipicamente US$ 1 ou 5) para a primeira pessoa da lista. O destinatário então removeria esta primeira pessoa da lista, moveria todos os nomes restantes para cima uma posição e acrescentaria o seu próprio nome (e possivelmente outros nomes) à parte de baixo da lista. Então, ele enviaria uma cópia da carta com a nova lista de nomes para os indivíduos listados. Esperava-se que este procedimento fosse repetido e repassado e então o destinatário original seria movido para o topo da lista e passaria a receber dinheiro de outros destinatários da corrente.O sucesso de tal empreendimento apoia-se unicamente no crescimento exponencial de novos membros. Daí o nome "pirâmide", indicando a população crescente em cada camada sucessiva. Infelizmente, uma análise simples revelará que com umas poucas iterações, a totalidade da população global precisaria entrar no esquema para que os membros preexistentes ganhassem alguma coisa. Isto é impossível, e a matemática garante que a vasta maioria daqueles que participarem de tais esquemas irá perder o dinheiro investido.
Esquemas em pirâmide em larga escala foram iniciados em estados que constituíam a antiga União Soviética, onde as pessoas tinham pouca familiaridade com o mercado de acções e eram induzidas a acreditar que rendimentos de mais de 1000% eram possíveis. Particularmente notórios foram o esquema em pirâmide MMM na Rússia e esquemas similares na Albânia. No último caso, os esquemas quase causaram um levantamento popular.
Embora não seja um esquema em pirâmide no sentido estrito, o infame esquema Ponzi de Charles Ponzi merece menção aqui, devido a algumas semelhanças.
No Brasil um dos fatos mais conhecidos é o "Boi Gordo" criado pelo empresário Paulo Roberto de Andrade deixando R$ 2,5 bilhões em dividas e enganando mais de 30 mil pessoas.3 E mais recentemente a empresa Telex Free.4
Identificando características
A característica distintiva destes esquemas é que o produto vendido tem pouco ou nenhum valor intrínseco ou é vendido por um preço fora da realidade do seu valor de mercado. Entre os exemplos, "produtos" tais como brochuras, fitas cassete ou sistemas que meramente explicam ao comprador como arregimentar novos membros, ou a compra de listas de nomes e endereços de possíveis candidatos. O custo destes "produtos" pode chegar a centenas ou milhares de dólares. Uma versão comum na Internet envolve a venda de documentos intitulados "How to make $1 million on the Internet" ("Como ganhar US$ 1 milhão na Internet") e coisas do gênero. Outro exemplo é um produto (como um modem dial-up que pretensamente usa alta velocidade e/ou Voip), vendido por um valor acima do preço médio de mercado para produto igual ou similar, em qualquer parte. O resultado é que somente uma pessoa envolvida com o esquema seria capaz de comprá-lo e o único modo de fazer dinheiro é recrutar mais e mais pessoas, que também pagarão mais do que deveriam. Este valor adicional pago é então usado para embasar o esquema da pirâmide. Efetivamente, o esquema é bancado muito mais pelas compras superfaturadas dos novos associados do que pela "taxa de adesão" inicial.Os principais identificadores de um esquema em pirâmide incluem:
- Vendas efetuadas num tom exagerado (e algumas vezes incluem brindes e promoções).
- Pouca ou nenhuma informação dada sobre a empresa (a menos que se queira comprar os produtos e tornar-se um participante).
- Promessas vagamente enunciadas sobre rendimentos potencialmente ilimitados.
- Nenhum produto real ou um produto que é vendido por um preço ridiculamente acima do seu real valor de mercado. A descrição do produto feita pela empresa é bastante vaga.
- Um fluxo de renda que depende prioritariamente da comissão recebida pelo recrutamento de novos associados ou produtos adquiridos para uso próprio, em vez de vendas para consumidores que não são participantes do esquema.
- A tendência de que só os inventores/primeiros associados tenham alguma renda real.
- Garantias de que é perfeitamente legal participar.
Saturação de mercado
As pessoas no nível inferior da pirâmide, não importa quão longe o esquema vá, sempre perdem o dinheiro investido. É fácil constatar que o número no nível básico da pirâmide sempre excede o total daqueles nos níveis acima, não importa quantos níveis existam. Se cada nível deve recrutar 6 mais abaixo dele, a proporção dos que perdem para os que ganham está próxima de 5 para 1 - ~84% de todos os investidores irão perder o dinheiro investido. Mesmo que alguns membros consigam completar sua quota de recrutas, ainda assim os princípios gerais continuam válidos.Modelos básicos
Modelo das "8 bolas"
Muitas pirâmides são mais sofisticadas do que o modelo apresentado acima. Elas reconhecem que recrutar um grande números de pessoas para um esquema pode ser tarefa difícil, e então simplificam a tarefa. Neste modelo, cada pessoa deve recrutar outras duas, mas a facilidade de execução é anulada pelo simples fato de que a profundidade necessária para recuperar algum dinheiro também aumenta. O esquema exige que uma pessoa recrute duas outras, que devem recrutar outras duas, que devem recrutar duas outras etc.Versões prévias deste golpe foram chamadas de "Golpe do Avião" e os quatro níveis foram rotulados de "comandante", "co-piloto", "tripulação" e "passageiro" para indicar o nível da pessoa. Outro exemplo foi o chamado "Original Dinner Party" (algo como "Jantar Original"), que rotulava os níveis de "sobremesa", "prato principal", "salada" e "entrada". Uma pessoa no nível "sobremesa" estaria no topo da pirâmide.
Outra variação, "Treasure Traders" ("Negociantes de Tesouros") usavam termos extraídos da gemologia, tais como "polidores", "lapidadores", ou pedras preciosas tais como "rubis", "safiras" etc.
Tais esquemas podem tentar minimizar sua natureza de pirâmide, referindo-se a si mesmos como "círculos de doação" (onde a "dádiva" é dinheiro). Fraudes populares como o Women Empowering Women e o Elite Resurrected fazem exatamente isso. Aos novos associados pode mesmo ser dito que a "doação" é uma maneira de evitar o pagamento de taxas e impostos (ou seja, trata-se de sonegação).
Qualquer que seja o eufemismo usado, existe um total de 15 pessoas distribuídas em quatro níveis (1 + 2 + 4 + 8) – a pessoa no topo do esquema é o "comandante", as duas abaixo são os "co-pilotos", as quatro abaixo formam a "tripulação" e as oito inferiores constituem os "passageiros".
Cada um dos oito passageiros deve pagar (ou "doar") uma certa quantia (por exemplo, US$ 1000) para se juntar ao esquema. Esta quantia (neste caso, US$ 8000) vai para o comandante, que sai do esquema, com os níveis abaixo dele subindo um degrau. Agora existem dois novos comandantes, de modo que o grupo se divide em dois, cada um exigindo oito novos passageiros. Uma pessoa que se junte ao esquema como passageiro não terá qualquer retorno financeiro a menos que saia dele como comandante. Isto exige que, abaixo dele, outras 14 pessoas tenham de ser persuadidas a se associar. Desta forma, os três níveis inferiores da pirâmide sempre perdem o dinheiro investido quando o esquema finalmente entra em colapso.
Considerando-se uma pirâmide consistindo de níveis com 1, 2, 4, 8, 16, 32 e 64 membros (a seção em destaque corresponde ao diagrama anterior):
As cifras também ocultam o fa(c)to do trapaceiro poder ficar com a parte do leão. Ele pode fazer isso simplesmente inventando ocupantes para os primeiros três degraus (aqueles com 1, 2 e 4 pessoas), assegurando-se de que os "fantasmas" recebam os primeiros 7 pagamentos oito vezes, sem colocar um único centavo do próprio bolso. Assim, se a "taxa de admissão" for de US$ 1000, ele receberá US$ 56000, pagos pelos primeiros 56 investidores. Além disso, o trapaceiro irá promover e prolongar o esquema pelo tempo que for possível, para poder tirar o máximo das vítimas antes do colapso final.
No início de 2006, a Irlanda foi atingida por uma onda de esquemas, com maior a(c) tividade em Cork e Galway. Aos participantes era solicitada uma contribuição individual de €20000 para um certo esquema "Liberty", que seguia o modelo clássico das 8 bolas. Os pagamentos eram feitos em Munique, Alemanha para evitar a cobrança dos impostos irlandeses no tocante a doações. Esquemas derivados, chamados de "Speedball" e "People in Profit" desencadearam certo número de incidentes violentos e foram feitos apelos aos políticos para que a legislação existente fosse endurecida.5 A Irlanda lançou um website para informar os consumidores sobre esquemas em pirâmide e outros golpes.6
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