Ótimas produções independentes que poderia disputa com a DC Comics,a MarveL,em fim com qualquer produção mundial,mais infelizmente os nossos artistas locais não são valorizados tanto pelo governo tanto como o publico em si,que preferem as produção de foras do que locais,um especie de "preconceito" que aos poucos estão mudando.Uma ótima iniciativa do jornal de diário de pernambuco cedendo este espaço estes que são verdadeiros heróis...estimulando surgimentos de novos criadores e fortalecendo o
mercado em quadrinhos. Mercado este muito fechados e difícil, onde até pouco
tempo o monopólio se concentra as grandes mídias do gênero,cenário este que
começa a mudar graças ao trabalho(no final dos anos 50)de Mauricio de Souza criador
da turma da Monica, abril portas e popularizou o mercado em quadrinho no brasil
e fez com que o Brasil verse com outros olhos o mercado interno era
discriminados e traçados de mal qualidade.
As histórias em quadrinhos no Brasil começaram a ser
publicadas no século XIX. Em 1837, circulou o primeiro desenho em formato de
charge, de autoria de Manuel de Araujo, que foi produzida através do processo de
litografia e vendida em papel avulso.
No final da década de 1860,Angelo Agostini continuou a
tradição de introduzir nas publicações jornalísticas e populares brasileiras,
desenhos com temas de sátira política e social. Entre suas personagens
populares, desenhadas como protagonistas de histórias em quadrinhos
propriamente ditas, estavam o "Nhô Quim"
(1869) e "Zé Caipora" (1883).
Em fim confira a matéria abaixo que também possuir o link
dos site dos animadores(cartunistas) que vale apena conferir :matéria de Felipe Torres.
Chumbo Grosso combate o crime no centro do Recife, o Cometa Humano
atua na Zona Norte e o Conversor usa poderes de manipulação de energia para
melhorar a cidade. Credito: Glaydson Gomes, Carlos Braga e Sandro
Marcelo/divulgação
Em 1960, a editora norte-americana DC Comics reuniu vários super-heróis populares na mesma história em quadrinhos. Nascia a Liga da Justiça, um universo ficcional de grande sucesso, do qual fazem parte Super-Homem, Batman, Aquaman, Mulher Maravilha, Lanterna Verde. Em resposta, três anos depois, a Marvel lançou Os Vingadores, clã formado por Thor, Homem de Ferro, Hulk, Capitão América, entre outros. Como bons conhecedores do mundo das HQs, quadrinistas pernambucanos planejam seguir o movimento e unir forças em torno do objetivo em comum – combater o crime. Digo, dar visibilidade aos personagens criados por eles.
Como não há um censo populacional para contabilizar os heróis e vigilantes com atuação no estado, fica difícil estimar quantos são. Mas há pelo menos algumas centenas, a maioria escondida em gavetas e pastas, à espera da oportunidade de protagonizar alguma aventura. Somente nos arquivos do ilustrador Sandro Marcelo Farias há 200 personagens com perfil justiceiro, criados por ele desde os 11 anos de idade. As criaturas fantásticas habitam o “Saniverso”, dimensão imaginária cujo protagonista é o Conversor, rabiscado pela primeira vez há 14 anos. Por ter um ecossistema próprio, o desenhista é entusiasta dos encontros entre benfeitores dos quadrinhos, mas vê com reservas a unificação dos panos de fundo ou a formação de ligas. “Já tenho um universo consolidado. Não há estrutura editorial para esse tipo de projeto”, justifica.
Os poderes de gravidade reversa, absorção, processamento e conversão de energia do herói preferido de Sandro já se cruzaram com as habilidades de outro paladino pernambucano, o Batmorcego. Idealizado pelo quadrinista Luciano Félix, o vigilante do crime é a identidade secreta de Wandercleyson, um nerd capaz de tudo para se tornar poderoso. Depois de 16 anos no anonimato, o personagem finalmente ganhou revista própria, Wander, herói porque sim, lançada no final do ano passado. A publicação teve tiragem de 500 exemplares e foi bancada pelos próprios leitores, em plataforma de financiamento coletivo. E se os fãs têm capacidade de se unir para viabilizar uma HQ, por que os heróis não podem combinar forças em busca de visibilidade? Para Luciano Félix, “a proximidade entre personagens distintos e entre autores gera, no mínimo, incentivo mútuo, além de bastante interatividade”.
Quem já colhe os frutos do trabalho em parceria é a roteirista Michele Ramos, idealizadora da heroína Nilla Cheng, a Ninja, uma japonesa adotada por pernambucanos. Convidada para participar de projeto coletivo, a autora se uniu a desenhistas de Brasília e São Paulo na confecção da revista Baile de máscaras, cujos três protagonistas lutam contra vilões nas cidades dos autores, inclusive no Recife. “Ainda nem lançamos e a divulgação já tem trazido benefícios, pois o público de um quadrinista passa a conhecer o trabalho do outro e, assim, todos os heróis ganham mais destaque. Afinal, estamos no mesmo barco”.
Dentre os ilustradores interessados na união dos heróis pernambucanos, Glaydson Gomes é o mais engajado na criação de um universo em comum. Ele começou a catalogar os justiceiros para, em breve, propor missões coletivas. “Enquanto um atua como protagonista, outros podem aparecer voando por cima, nos céus de Recife,Olinda, Jaboatão dos Guararapes”. Paralelamente ao projeto agregador, o artista gráfico trabalha na primeira revista do herói Chumbo Grosso. Com o risco de soar um pouco bairrista, o uniforme do justiceiro é estampado com as cores e os símbolos da bandeira de Pernambuco. Além disso, o autor busca fidelidade às locações da capital pernambucana, entre elas a Avenida Guararapes, a ponte Duarte Coelho, o Cinema São Luiz, o Camelódromo da Avenida Dantas Barreto. “Quero algo entre o cinema e a realidade, com potencial para mostrar o Recife. Não será apenas mais uma HQ”.
Luciano Félix é o criador de Wander, personagem que se transforma no Batmorcego. Credito: Blenda Souto Maior/DP/DAPress
Batmorcego
Identidade civil: Wandercleyson
Quem é: nerd obcecado em se tornar herói
Poderes: não possui
Criador: Luciano Félix
Onde encontrar: ficcitia.blogspot.com
Onde encontrar: ficcitia.blogspot.com
Chumbo Grosso
Identidade civil: Caio Cruz, 17 anos
Quem é: artista plástico iniciante, morador da Avenida Guararapes, torna-se herói por acaso
Poderes: ciberpatia e cibercinese. Conversa e sente máquinas e sistemas eletrônicos
Criador: Glaydson Gomes
Onde encontrar: gcodigo.blogspot.com.br
Onde encontrar: gcodigo.blogspot.com.br
A Ninja
Identidade civil: Nilla Cheng, 24 anos
Quem é: japonesa adotada por brasileiros. Ganhou o apelido quando foi vista por recifenses lutando na rua. Alguém disse: “essa menina é ninja”.
Poderes: artes marciais, parkour, habilidade com armas
Criadora: Michele Ramos
Onde encontrar: michelleramos.wordpress.com
Onde encontrar: michelleramos.wordpress.com
Conversor
Identidade civil: Sandro Marcelo Farias
Quem é: soldado da Aeronáutica. Ganhou poderes depois de manipulação genética
Poderes: Gravidade reversa, absorção, processamento, conversão e redirecionamento de energia, auto-conversão de matéria
Criador: Sandro Marcelo Farias
Onde encontrar: saniverso.com.br
Capitão Alfa
Identidade civil: Marcos Borges
Origem: herói pernambucano que policia o espaço, integrante da Força Expedicionária Espacial Brasileira. Vive no século 22
Poderes: não possui. Uniforme é capaz de gerar campo de força e proporcionar
duas horas de força sobrehumana
Criador: José Carlos Braga
Onde encontrar: dimensaoalfa.wordpress.com
Onde encontrar: dimensaoalfa.wordpress.com
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