sábado, 13 de dezembro de 2014

Cristo não nasceu no Natal

por Textos Reinaldo José Lopes
Cerca de 30% da humanidade - ou todos aqueles que são cristãos - comemoram o nascimento de Jesus Cristo no Natal, dia 25 de dezembro. A verdade, no entanto, é que ninguém tem a mais vaga ideia de quando Cristo nasceu. É que, apesar da fama de profeta e Messias, ele veio ao mundo como um humilde camponês da Galileia, fato que não provocou muito alvoroço entre os letrados de seu tempo - únicas pessoas que seriam capazes de deixar registros históricos. O mais provável, segundo os estudiosos do tema, é que 25 de dezembro tenha sido a data escolhida para "aniversário" de Jesus por motivos simbólicos, não por corresponder ao dia de seu nascimento.

Uma das hipóteses com maior número de defensores entre os estudiosos do tema sugere que, em algum momento do século 4, a Igreja fixou a comemoração no dia 25 de dezembro com a intenção de suplantar o antigo - e muito popular - festival pagão do Sol Invicto, que ocorria mais ou menos na mesma época do ano e era pretexto para comilanças homéricas. A festa comemorava o solstício de inverno (dia mais curto do ano). No hemisfério Norte, ele normalmente ocorre por volta do dia 22 de dezembro (21 de julho no hemisfério Sul).

Mesmo naquela época, comemorar o solstício não era nenhuma novidade. Essa data sempre foi simbolicamente associada a nascimento e renascimento. Babilônios, persas, egípcios, gregos, romanos... Todos esses povos criaram suas próprias homenagens ao deus Sol. "Para não entrar em conflito com essas tradições milenares, a Igreja decidiu fixar a celebração do nascimento de Jesus na mesma época do ano, fim de dezembro", diz Gabriele Cornelli, professor de filosofia antiga da UnB.

Há quem tente encontrar pistas do verdadeiro "aniversário" de Cristo nos Evangelhos, já que eles reconstituem sua trajetória com base em tradições orais. No Evangelho de Lucas, por exemplo, lê-se a famosa história dos pastores que, enquanto vigiavam rebanhos ao relento, foram avisados por anjos sobre o nascimento do Menino Jesus. Como dezembro é uma época fria demais na região de Belém, principalmente para ficar pajeando ovelhas durante a noite, alguns especuladores apostam em uma data de clima mais ameno - primavera, talvez abril. Poucos estudiosos, no entanto, acreditam que esses textos sejam confiáveis do ponto de vista histórico.


Na ponta do lápis

Um dos fatores que podem ter influenciado a Igreja quando ela fixou a comemoração do nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro envolve cálculos sobre a concepção do Messias. Eruditos cristãos do século 3 especulavam, com base em complicadas contas feitas a partir de textos bíblicos, que o mundo deveria ter sido criado no dia 25 de março. Faria sentido, portanto, que Jesus tivesse sido concebido nessa data, já que sua encarnação representava o recomeço de tudo. Contando 9 meses para frente (o tempo da gravidez de Maria), chegaram à provável data do nascimento: 25 de dezembro.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

“Caixinha de Natal”

Sua origem incerta, o que saber é que a partir do  final do século XX  esta pratica começo a popularizar-se nos comércios das grandes cidades do Brasil,um símbolo da época quase tão presente quanto as decorações natalinas, a conhecida “caixinha de Natal”, criada por vendedores e atendentes de loja com intuito de aumentar a renda no final do ano e ao mesmo templo serve como uma avaliação do serviços prestado durante o ano . Por conta da valorização da moeda brasileira, nem sempre o trocado das compras tem sido colocado para o “racha” dos trabalhadores. Ha até quem não contribua,por uma posição ideológica idiota e até mesmo por incrível que pareça denuncia tal pratica,pessoas amargas que vão contra ao espirito do natal  que é união,amor,generosidade....
O verdadeiro espírito natalino é limpar o coração e amar o próximo – perdoar quem te fez mal, ajudar quem você detesta, não falar mal dos outros, não invejar a vida alheia, curar as mágoas, ultrapassar os ressentimentos, encontrar paz e amor dentro de você. A troca de presentes é uma forma de recordar e praticar a generosidade, mas o verdadeiro  espírito natalino não é encher os outros de presentes, e sim enchê-los de amor. É isso que precisamos recuperar, e é isso que precisamos que as pessoas entenda.

domingo, 23 de novembro de 2014

Dando uma pincelada no resultado de 5 outubro em SLM.

A uma só perdedor e não é politico. Os votos nulos, brancos e abstenção em 2010 foi de 17.785(validos 53.960),já este ano aumentou para 20.108(votos validos 55.652), embora o numero de eleitor tenha aumentado de uma eleição para outro, aumento também numa proporção um pouco mais o descontentamento em relação à classe política .quanto mais o povo perder o interesse com a politica, mais perto da extinção a nossa sociedade fica!Em 2010 Vinicius Lambança teve 43.870 e este ano subiu para 49.450  a segunda melhor votação que um deputado da cidade já teve,depois do ex-deputado federal Marcos Antonio que em 2006 obteve 62.019 votos. Este ano Vinicius mudou de estratégia que em 2010 priorizou sua campanha na cidade onde teve quase a metades dos votos daquele ano e neste ano priorizou no interior do estado, resultado este e  somado também  ao aumento do números de candidatos na cidade, que resultou na baixa votação comparado na eleição anterior na capital nacional do pau-brasil.  Pela segunda vez seguida o deputado federal do prefeito foi eleito o mais votado de São Lourenço da Mata, sem conta a vitória esmagadora do Governador e senador  deste grupo político.

Bruno Pereira embora não tenha conseguido chegar a assembleia legislativa de PE,conseguir uma vitoria simbólica para a família do ex-prefeito que impõe uma diferencia de mil votos de diferencia para o deputado e filho do prefeito.Levando em consideração as sucessivas derrotas que a família Pereira nas ultima eleições tem sofrido de forma vergonhosa, devido  a ceder deliberada pelo poder do patriarca da família que abandonou a cidade para disputa em outro município,acabou não conseguindo reeleger os dois vereadores da família e perdeu a eleição case ganha de Tito Pereira  e não ganhou em Camaragibe.11 mil votos que obteve na cidade colocou a família Pereira de volta para o jogo.
Beto do Espam vem numa crescente nas eleições que disputa. Obteve uma ótima votação para dep. Estadual na cidade  de 6.611, votação esta, que coloca mais lenha na fogueira para a eleição de 2016!E correndo por fora tem o G4 formado pelos vereadores Andre Melo,Anderson,Irmão do Bolo e Denis que conseguiram eleger seus deputados Federais e estaduais,embora tenha de vencer vários obstáculos para consolida um candidatura ao excecutivo municipal: como os orgulhos,vaidades e o poder e esta em sintonia de objetivo...,para não te o mesmo destino trágico da união independente e ao do Renova,para poder disputa uma corrida municipal.Embora já tenho sofrido uma baixa muito grande com já a saida do Vereador Irmão do Bolo que oficializou seu apoio ao prefeito.Justamente o vereador que liderou protestos no inicio de 2013 contra a mal administração do Prefeito Labanca  e agora volta para de baixou das asas...

Alternância de poder e a participação efetiva do povo na gestão política é importante para consolidação da democracia.A consequência da falta de renovação,podemos sita administrações medíocres e sem realizações relevantes.Os políticos na busca da perpetuação no poder, apostam na sublimação do personalismo, na pirotecnia, na comédia, na camuflagem dos problemas, e especialmente, no comodismo de todos os que aprovam sem questionamentos as mais descabidas proposições, os que não se importam em ter o melhor conquanto não sejam incomodados.O homem contemporâneo conquistou um grande número de direitos, impensáveis para sociedades de séculos anteriores. Era comum aos governantes realizarem todas as suas vontades e disporem de seus súditos como bem entendessem. A democracia não é perfeita, nem é o processo mais rápido de todos. São necessárias décadas para que mudanças concretas sejam operadas, e geralmente, as vantagem destas mudanças não são percebidas por todos. De qualquer modo, interromper tais mudanças no meio do caminho, é na verdade, uma maneira de frustrar a alternância no poder, e não de garanti-la. Outra maneira de frustrar a verdadeira alternância é o próprio governo desistir de seu programa de mudança no meio do caminho.Cabe a cada um de nós a responsabilidade de administra o nosso país a nossa cidade,pois se for depende dos políticos ficaremos a ver navios....

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Reflexão através da charges

Charge representando o terceiro estado carregando o clero e a nobreza nas costas.



A Liberdade Guiando o Povo (em francês: La Liberté guidant le peuple) é uma pintura de Eugène Delacroix em comemoração àRevolução de Julho de 1830, com a queda de Carlos X

A Tomada da Bastilha (em francês: Prise de la Bastille), também conhecida como Queda da Bastilha, foi um evento central daRevolução Francesa, ocorrido em 14 de julho de 1789. Embora a Bastilhafortaleza medieval utilizada como prisão contivesse, à época, apenas oito prisioneiros, sua queda é tida como um dos símbolos daquela revolução, e tornou-se um ícone da República Francesa. 

sábado, 25 de outubro de 2014

Não vote com amor. Use a razão

Não temos só duas opções neste domingo(26) de Dilma e Aécio,temos a opção de fazer a escolha certa!

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Não vamos desistir do brasil


Vejo um cenário muito desaminado e sombrio para o futuro do nosso país, políticos como: Tiririca, jean wyllys, Anthony garotinho, Aruba, Collor e tanto outro mau políticos que só contribuem para destruição do Brasil, sendo aplaudidos, aclamados e até mesmo adorados pelos cidadãos brasileiros que enciste em coloca estes homens no poder! Não consigo entender! Não sei o que o povo tem na cabeça? Critica veemente o caos dos serviços público, reclama da politica e do governo, mais são eles mesmos responsável desta palhaçada, será que eles não percebem isso? Da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado,desemprego, miséria...A eleição e praticamente Amanhã e não vejo nenhuma manifestação do povo brasileiro em querer vira o jogo. Onde estão os caras pintadas e os manifestantes de junho de 2013, que tomaram as ruas por um Brasil melhor? Onde estão todos eles agora para mudar este país para melhor no domingo e não continua na mesmice? Será que eles desistiram do brasil e deles mesmo?#‎VemPraUrna

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Como votar na urna eletrônica?Tire suas dúvidas: perguntas e respostas


Qual é a ordem de votação na urna eletrônica?
A urna exibirá ao eleitor, primeiramente, os candidatos à eleição proporcional e, em seguida, os referentes à eleição majoritária, nesta ordem:
Deputado Estadual ou Distrital (5 dígitos);
Deputado Federal (4 dígitos);
Senador (3 dígitos);
Governador (2 dígitos); e
Presidente da República (2 dígitos).

A urna exibirá a fotografia de todos os candidatos?
Sim. Aparecerão no painel da urna o cargo disputado, o nome e a fotografia do candidato, assim como a sigla do partido político. Os painéis referentes aos candidatos a Senador, Governador e a Presidente da República exibirão, também, as fotos e os nomes dos respectivos candidatos a suplentes e a vice.

Quanto tempo o eleitor pode ficar na cabina de votação?
O eleitor poderá permanecer na cabina o tempo necessário para concluir a votação.

O eleitor pode pedir ajuda aos mesários na hora de votar?
Pode, mas somente quanto à maneira de votar. Aos mesários é vedado orientar o eleitor quanto às teclas numéricas que devem ser digitadas, não podendo, em hipótese alguma ─ para que seja preservado o sigilo do voto ─, ficar ao lado do eleitor.

O eleitor portador de necessidades especiais pode ser auxiliado na hora de votar?
Sim. Se o presidente da mesa receptora verificar ser imprescindível que o eleitor com necessidades especiais conte com o auxílio de pessoa de sua confiança (desde que não esteja a serviço da Justiça Eleitoral, de partido/coligação ou de candidato) para exercer o direito de voto, está autorizado a permitir o ingresso dessa segunda pessoa, junto com o eleitor, na cabina de votação.

Como vota o eleitor deficiente visual?
Para votar, serão assegurados ao eleitor com deficiência visual:
a utilização do alfabeto comum ou do sistema braile para assinar o caderno de votação ou assinalar as cédulas, se for o caso;
uso de qualquer instrumento mecânico que portar ou lhe for fornecido pela mesa receptora de votos;
uso do sistema de áudio, quando disponível na urna, sem prejuízo do sigilo do voto;
uso da marca de identificação da tecla número 5 da urna.

Como vota o eleitor analfabeto?
O voto do analfabeto é facultativo. Porém, caso queira votar e não saiba assinar, será colhida a impressão digital do seu polegar direito no caderno de votação.

O que fazer se o eleitor se recusar a votar ou apresentar dificuldade durante a votação?
Na hipótese de o eleitor, após a identificação, se recusar a votar ou apresentar dificuldade na votação, antes de confirmar o primeiro voto, deverá o presidente suspender a liberação de votação do eleitor na urna (utilizará, para tanto, código próprio), reterá o comprovante de votação e consignará o fato, imediatamente, em ata. Nada obstante, será assegurado ao eleitor o exercício do voto até o horário de encerramento da votação (ou seja, o eleitor poderá retornar novamente à seção eleitoral para votar).

E se o eleitor deixar de concluir a votação?
Se o eleitor confirmar pelo menos um voto, deixando de concluir a votação para os demais cargos, o presidente da mesa receptora o alertará para o fato, solicitando que retorne à cabina e a conclua; recusando-se o eleitor, deverá o presidente, utilizando-se de código próprio, liberar a urna a fim de possibilitar o prosseguimento da votação. Serão considerados nulos os votos ainda não confirmados. O eleitor receberá seu comprovante de votação.

E se a urna apresentar problemas durante a votação? Existe a possibilidade de votação por cédula?
Será efetuada a substituição da urna para garantir da votação. Caso não seja possível continuar a votação com urna eletrônica, o processo passará a utilizar cédulas impressas (de papel).

E se houver queda de energia durante a votação?
A urna dispõe de bateria interna com autonomia de até 12 horas.

E se o eleitor só se lembrar do nome e não do número do candidato?
Na seção eleitoral estará afixada a lista completa com os nomes e os números dos candidatos. É só consultá-la.

E se o eleitor digitar errado o número do seu candidato na hora de votar?
Caso ainda não tenha confirmado o voto, basta corrigir a operação usando a tecla laranja [CORRIGE] e começar o processo novamente.

Em quais casos o voto é nulo?
É nulo, para todos os efeitos, inclusive para a legenda, o voto dado a candidato inelegível ou não registrado. Será também computado como nulo o voto digitado na urna que tenha os dois primeiros dígitos coincidentes com a numeração de partido válido, concorrente ao pleito, e os últimos dígitos correspondentes a candidato inapto.
Serão válidos apenas os votos dados a candidatos regularmente inscritos e às legendas partidárias.

Como votar só na legenda partidária para Deputado Estadual e/ou Deputado Federal?
Basta digitar o número do partido e depois pressionar a tecla verde [CONFIRMA]. Será também computado para a legenda o voto digitado na urna que tenha os dois primeiros dígitos coincidentes com a numeração de partido válido, concorrente ao pleito, e os últimos dígitos não correspondentes a candidato existente.

Como fazer para votar em branco?
Basta pressionar a tecla branca [BRANCO] e, em seguida, a tecla verde [CONFIRMA].

Quais as vantagens do voto informatizado para o eleitor?
O processo de votação é mais simples, rápido e seguro. Em caso de erro de digitação, o próprio eleitor poderá corrigir seu voto - pressionado a tecla laranja [CORRIGE] -, desde que não o tenha confirmado. Além disso, os resultados são divulgados com muito mais rapidez.

A urna eletrônica é segura?
Sim, a urna eletrônica é segura!
A urna eletrônica possui vários recursos que garantem a segurança da votação:
A partir de 6 meses antes das eleições os programas desenvolvidos pelo TSE podem ser acompanhados pelos partidos políticos, pelo Ministério Público e pela OAB. Após a conclusão dos programas, estes são assinados digitalmente impedindo qualquer alteração.
A legislação eleitoral assegura aos partidos ou coligações no momento da preparação das urnas a fiscalização de todos os atos preparatórios para a votação.
As urnas não funcionam em rede.
Os resultados são criptografados (codificados) e transmitidos por computadores de propriedade exclusiva da Justiça Eleitoral, por meio de sua rede privativa.
Além disso, há a segurança física da urna, uma vez que todos os seus compartimentos são lacrados.

Esses exemplos não esgotam todos os recursos que garantem a segurança da votação com a utilização das urnas eletrônicas.

SINTONIZANDO O LEITOR:
Resumo-                                                                                                                                                   Nas eleições gerais deste ano de 2014, no 1º turno, que ocorrerá neste domingo, 5 de outubro, a urna exibirá ao eleitor, primeiramente, os candidatos à eleição proporcional e, em seguida, os referentes à eleição majoritária, na seguinte ordem:
Deputado Estadual (5 dígitos);
Deputado Federal (4 dígitos);
Senador (3 dígitos);
Governador (2 dígitos);
Presidente da República (2 dígitos).
A votação inicia-se às 8:00 horas e termina às 17 horas.
O eleitor votará, portanto, em cinco candidatos. Logo que digitar o número de seu candidato, aparecerá no painel da urna eletrônica o cargo disputado, o nome e a foto do candidato, assim como a sigla do partido político.
Os painéis referentes aos candidatos a Senador, Governador e a Presidente da República exibirão, também, as fotos e os nomes dos respectivos candidatos a suplentes e a vice. Para não esquecer, é permitido levar uma 'cola'.


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Contagem regressiva para a maior festa da Democracia do País


Eleições e a importância do voto


O voto, ou sufrágio, como é também conhecido, é um dos principais instrumentos utilizados para eleições de representantes políticos ou para tomar decisões políticas, em espaços em que há consulta popular para isso, como nos casos de referendos ou plebiscitos.
No Brasil, são eleitos através do voto diversos representantes políticos da população, como vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, além de governadores e presidentes da República.
Desde a Constituição de 1988 que o sufrágio universal foi instituído para a escolha dos ocupantes desses cargos acima mencionados. Sufrágio universal significa que todo o cidadão dentro das normas legais tem direito ao voto. Tal configuração de participação política foi uma vitória no sentido de ampliação dos critérios da democracia representativa no país, já que todos os cidadãos com mais de 16 anos, homens ou mulheres, alfabetizados ou analfabetos, têm direito a escolher seu representante através do voto.
Porém, na história do voto do Brasil, nem sempre foi assim. As votações que existiam durante a colônia e durante o Império brasileiro estavam restritas a homens que detinham certo nível de renda. Com o advento da República, o voto foi estendido aos demais homens, mas não às mulheres. Estas somente puderam participar das eleições no Brasil a partir de 1932, com a reforma do Código Eleitoral.
A existência dos períodos ditatoriais, como entre 1937 e 1945 e entre 1964 e 1985, diminuiu muito a abrangência da participação política dos cidadãos na escolha de seus representantes políticos. A restrição histórica à participação de boa parte da população na escolha de seus representantes através do voto fez com que o sufrágio universal estabelecido na Constituição de 1988 ganhasse uma enorme importância.
Através do voto, é possível ao eleitor e ao cidadão escolher dentre um leque de opções previamente estabelecido uma pessoa que o representará em algumas das instituições políticas por um período determinado. Essa escolha, na forma ideal, deve ser feita com consciência política e após uma análise das propostas do candidato e de sua viabilidade de aplicação, além do histórico pessoal e político do candidato.

A urna eletrônica substituiu as cédulas de papel, garantindo maior rapidez na apuração dos votos *

Intensas campanhas são feitas para combater a compra de votos, uma prática ainda comum durante as eleições no Brasil. Através da compra do voto, políticos com maior poder econômico conseguem influenciar de forma considerada não ética um maior número de eleitores. A compra de votos é crime no Brasil, mas isso não quer dizer que ela não exista.
Por outro lado, diversos posicionamentos críticos em relação à democracia representativa apontam que os financiamentos de campanhas, que são legais, acabam também fazendo com que as classes que têm maior poder econômico coloquem seus representantes no poder, limitando a abrangência da democracia. Nesse caso, somente as campanhas eleitorais milionárias teriam capacidade de serem vitoriosas nas principais eleições.
Outra característica do voto no Brasil é que ele é obrigatório. Há campanhas para que o voto seja facultativo, uma escolha das pessoas que querem eleger seus representantes. A favor desse posicionamento há o argumento de que tal medida diminuiria os casos de corrupção nas eleições, além de ampliar a possibilidade de escolha dos cidadãos, já que poderiam começar escolhendo se querem votar ou não.
Há ainda posicionamentos de crítica mais profunda às eleições, principalmente as decorrentes das campanhas do voto nulo. A prática de anular o voto visa expor um descontentamento com todo o sistema da democracia representativa ou, em alguns casos, a insatisfação com os candidatos que são apresentados.
Em muitos casos, a crítica à representatividade indica uma limitação dessa forma de organização, que exclui da participação política direta a maior parte dos cidadãos, afastando-os desse tipo de prática, que se limitaria a votar apenas em certos períodos, em candidatos previamente escolhidos por agremiações. Nesse sentido, nos intervalos das eleições, os cidadãos ficariam afastados das decisões políticas, já que delegariam essa função a seus representantes.
Os vários posicionamentos no debate demonstram a importância do voto na prática política brasileira.

* Crédito da Imagem: Antônio Cruz/Agência Brasil

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Carta de apoio a candidatura de Zeca Pereira( da Telpe).

Zeca Pereira 31699 e um candidato simples e trabalhador como eu e você. Desde os anos 90 vem disputando campanhas eleitoras sem sucesso, mais sempre atuou como fosse um político eleitor em respeito aos votos conquistados ao longo dos anos, fiscalizando e denunciando  irregularidade e abusos desta administração omissa e alheia para os interesses do povo de São Lourencenses  ao ministério público e entre outros órgão competentes.Muito tem se falado em renovação no quadro político da nossa cidade, para este sonha vira realidade,  deve começar a partir de cada um de nós. Os maus políticos tem medo, que você eleitor descubra, o poder que tem em sua mão e aplicado de forma consciente e responsável  mudara verdadeiramente os rumos da nossa cidade. Vamos monstra nas urnas o poder que temos, não elegendo os candidatos  que tenha padrinhos políticos, pertencentes a famílias tradicionais da cidade e principalmente o que tenha o poder econômico nas mão, pois além de acredita que o dinheiro comprar o nosso voto, dinheiro este normalmente oriundo da saúde, educação ,segurança(nosso)...suja a cidade com panfletos politiqueiros e incomoda com seus som tentado iludir o nosso voto! Zeca Pereira é uma opção para começa a verdadeira transformação, junte a esta caminhada em defesa da nossa amada e querida São Lourenço da Mata!
                                           As.: Ricardo Mendonça ,cidadão São Lourencenses

                                                        

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Começou a temporada de enganação das pesquisas eleitoral em SLM


Não deixe ser enganado por pesquisas eleitoral por qualquer que seja .A melhor e a única pesquisa que deve-se acredita é em você mesmo eleitor. Min falaram um resultado de uma pesquisa para deputado voltado para São Lourenço da mata e quase morri de tanto rir!Questionei a pessoa que me falou desta tal pesquisa, sobre quem fez e onde foi registado?Alguma vez viu algum instituto de pesquisa fazendo este levantamento nas ruas,com você ou com uma pessoa que conheças?Não.E como pode acredita nesta besteira.Qualquer um pode fazer uma pesquisa, com este mesmo padrão de qualidade e confiança.Por exemplo: O instituto ficticioso ENCN (Eu não caio nesta),Perguntou: Quem você irá vota em 5 de outubro para:
DEPUTADO ESTADUAL:
Everaldo Cabral(PP): 40%
Zeca Pereira(PHS): 35%
Vinício Lambança(PSB) 25%
DEPUTADO FEDERAL:
Eduardo da Fonte(PP):50%
Sebastião Oliveira(PR):35%
Anderson Ferreira(PR):15%
Governador:
Paulo(PSB):60% e Amando(PTB):40%
Presidente:
Dilma(PT):50% e Marina Campos(PSB):50%
Levantamento realizado com 500 eleitores de 5 bairros de São Lourenço da Mata, entre os dia 31 de fevereiro a 1 de abril e bla bla bla...
Fique atento estamos em reta final da eleição e muita armação esta por vim, além disso não podemos esquecer dos lobos em pele de cordeiro, vestido muita vezes de amarelo, vermelho e verde, lhe afirmando que é renovação e defensor do povo..., só querendo o seu voto, para depois lhe devora. Fique espeto e Vote consciente!

Adolescente fica sem andar após injeção

Marina Barbosa mbarbosa

Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Há dez dias, Vitória Maria Carneiro Leão deixou de andar. A jovem, de 16 anos, nunca teve nenhuma deficiência, mas perdeu o movimento das pernas após tomar uma injeção que só deveria eliminar a dor que sentia ao urinar. O medicamento foi aplicado na semana passada no Hospital Petronila Campos, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. 
A adolescente chegou na unidade de saúde na manhã do dia 8, andando. Após horas de espera pelo atendimento, tomou a injeção e recebeu alta, mesmo sentindo a perna formigar. No começo da noite, teve tonturas e desmaiou. Quando acordou na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), não sentia mais os membros inferiores. Até agora, não sabe o que aconteceu nem o que havia na seringa.

"Não recebi nenhuma assistência do hospital, não disseram qual remédio tomei nem explicaram o que houve com minhas pernas. Só estou nessa cadeira de rodas porque minha vizinha me emprestou”, reclama a adolescente, que voltou ao Petronila Campos depois de ser socorrida na UPA, mas foi encaminhada para o Hospital da Restauração, no Derby, área central do Recife. Ela passou sete dias internada e fez vários exames, mas até agora nada apontou a causa da deficiência repentina. Só se sabe que, para voltar a andar, Vitória precisará de fisioterapia.Confira o video na fonte original:


“Estamos esperando o diagnóstico, mas sei que foi aquela injeção. Minha filha saiu daqui boa e voltou assim, não há outra explicação, foi displicência médica. Ela sentiu a perna formigar na hora que recebeu o remédio e até agora sente dores no lugar da picada”, declara a mãe da jovem, a diarista Cristiane Maria dos Santos, 33, que vai processar o hospital. “Não é pelo dinheiro, é para aprenderem a ter respeito com os pacientes”, explica. “Até porque o que eu quero eles não podem me dar”, emenda Vitória, que só tem um desejo: voltar a andar. “Quero correr, subir escada, voltar à normalidade. Não consigo fazer mais nada sozinha”, admite. 
Por nota, a Prefeitura de São Lourenço da Mata, que responde pelo Hospital Petronila Campos, afirmou que Vitória só foi medicada com dipirona e antibiótico para tratar a infecção urinária. “Ou seja, em nenhum momento foi aplicado qualquer medicamento em músculos, que viesse a justificar a paralisia relatada”, afirma a nota. No dia seguinte, já com as pernas sem movimento, ela teria sido orientada a procurar um neurologista.


SINTONIZANDO O LEITOR:
Infelizmente,enquanto a população São Lourencenses brigam entre si, para defender as duas famílias que se revezam no poder, quem paga o pato é a própria população!Eis mais uma vitima desta fanatismo politico.Vitória Leão, 16 anos, foi medicada no Hospital Petronila Campos(também conhecido como matadouro), em São Lourenço, por causa de uma infecção urinária. Agora, está numa cadeira de rodas,até quando iremos compactuar com esta safadeza,até quando?

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Quem é o sujo falando do mal lavado ,Luciana Genra?


Tanto o PSDB(fundado em 88) e PT(fundado em 80) existe envolvimento em esquema de corrupção, na minha opinião é normal, pois ambos os partidos tem mais 25 anos de existem e é impossível neste anos todo ficarem ilesos.Agora não da para entende um partido que ainda usa fralda esta envolvido na quantidade de escândalos então pouco tempo de existência,como todos  sabem O PSOL nasceu do PT , e com o PT se parece. E muito! É, na verdade, o PT de ontem, com discurso de “pureza ética” só porque ainda não está no poder, vendendo as mesmas promessas socialistas com forte cheiro de naftalina. Em 10 anos de fundação nem mesmo estando no poder já segue os passo de seu genito,que já tem na bagagem MENSALÃO  do Psol”, um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Amapá, que teria como um de seus envolvidos o atual senador e presidenciável Randolfe Rodrigues (Psol). Ele teria se envolvido com o esquema quando era deputado estadual e recebido R$ 20 mil. http://www.pco.org.br/nacional/randolfe-rodrigues-entre-os-corruptos/aasi,b.html

caixa 2 derruba envolvendo a então presidente do psol do rio Janira Rocha, acusada de arquitetar um esquema de caixa 2 na campanha de 2010 e de desviar recursos do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social (Sindsprev).Ainda pratica o mesmo comportamento dos outro partido “maus” ,A Comissão Nacional de Ética do PSOL arquivou o processo de expulsão da deputada corrupta.


esquema de boca de urna  montado pelo partido nas eleições de 2010 entre uns dos beneficiário esta o ativista e deputado Jean Wyllys e como não podia ser diferente adotou um discurso muito utilizado pelo PT de Lula, negou que tivesse conhecimento do caso: “Não tinha conhecimento disso. Para mim, esta referência à boca de urna é uma novidade”.Ele esta com a mesma doença de lula e Dilma não sabem de nada,isto deve ser Hereditário.


Não podemos esquece da nossa querida Luciana Genra, Lembremos que em 2008, o PSOL em Porto Alegre estava coligado ao PV, com Luciana recebendo financiamento da Gerdau.Em dez anos o Psol tudo isto mesmo nunca ter chegado no poder imagine, quando chega. Nem tudo são mar de rosas!Como Aecio disso:  "linha auxiliar do PT".

Os candidatos Luciana Genro (Psol) e Aécio Neves (PSDB) protagonizaram o momento mais acalorado do debate promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com oito dos 11 presidenciáveis na noite dessa terça-feira (16). Confira um trecho do debate: 


terça-feira, 16 de setembro de 2014

O socialismo na prática - o laboratório da morte


Você sabe qual foi ou qual é o experimento socialista mais longevo da história do mundo?  Você sabe qual foi o sucesso deste experimento?
Se alguém lhe pedisse para defender a ideia de que o socialismo fracassou, qual exemplo você forneceria?
Onde o formato moderno de socialismo começou?
Nos Estados Unidos.
É isso mesmo: na "terra da liberdade".  Mais especificamente, nas reservas indígenas, sob o comando da Agência de Questões Indígenas, subordinada ao Ministério do Interior.
As reservas indígenas foram inventadas com o intuito de controlar combatentes adultos.  Elas tinham como objetivo manter a população nativa pobre e impotente.
O sistema funcionou?  Pode ter certeza.
O experimento tem se mostrado um fracasso?  Muito pelo contrário, tem sido um sucesso total.
Quando foi a última vez que se ouviu a respeito de alguma insurreição dos índios americanos?
Eles são pobres?  Os mais pobres dos EUA.
Eles recebem auxílios do governo americano?  É claro que sim.
No ano passado, o Ministério da Agricultura dos EUA destinou US$21 milhões para subsidiar eletricidade para os moradores daquelas reservas indígenas cujas casas são as mais isoladas de empregos e oportunidades de trabalho.  Você pode ler mais a respeito aqui.  Como toda e qualquer medida assistencialista, esta é apenas mais uma para mantê-los continuamente pobres.  Eletricidade tribal significa impotência tribal. 
As tribos são dependentes.  Elas permanecerão dependentes.  O programa foi criado exatamente para este objetivo.
Por alguma razão, os livros-textos de economia não oferecem sequer uma página relatando a corrupção, a burocratização e a pobreza multigeracional criadas por este socialismo tribal.  Temos aqui uma série de exemplos de laboratórios sociais gerenciados pelo governo.  Quão exitosos eles têm se mostrado?  Onde estão as reservas que de maneira sistemática tiraram pessoas da pobreza?
A próxima será a primeira.
O paraíso dos trabalhadores
A União Soviética foi o paraíso socialista dos trabalhadores de 1917 a 1991.  Como resultado direto deste experimento, pelo menos 30 milhões de russos morreram.  Os números verdadeiros podem ser o dobro desta cifra.  Já o experimento chinês foi mais curto: de 1949 a 1978.  Talvez 60 milhões de chineses tenham morrido. Há quem fale em 100 milhões.
O sistema foi incapaz de fornecer os bens prometidos.  Não consigo imaginar um tópico mais apropriado para se discutir em uma aula de economia do que o fracasso do socialismo.  O mesmo é válido para um curso sobre a história do mundo moderno.  Qualquer curso decente de ciência política deveria cobrir este fracasso em detalhes.
Mas isso não ocorre, é claro.  Nenhum curso menciona o mais fundamental desafio já proposto à teoria econômica socialista, o ensaio de Ludwig von Mises, escrito em 1920, O cálculo econômico sob o socialismo.  E por que não?  Porque a maioria dos cientistas sociais, economistas e historiadores nunca ouviu falar desta obra.  Entre aqueles com mais de 50 anos de idade, os poucos que já ouviram a respeito ouviram da boca de algum defensor do socialismo ou de algum entusiasta keynesiano, que apenas repetiu o que havia aprendido na sua pós-graduação: que tal ensaio havia sido totalmente refutado por Oskar Lange em 1936.
Mas o que eles nunca dizem é que, quando Lange, um devoto comunista, voltou à sua Polônia natal em 1947 para atuar no alto escalão da burocracia estatal, o governo comunista não pediu para que ele implementasse sua grande teoria do "socialismo de mercado".  Com efeito, nenhum país socialista jamais implementou sua teoria.
Durante 50 anos, poucos livros-textos de economia mencionavam Mises.  E, quando o faziam, era apenas para dizer que ele havia sido totalmente refutado por Lange.  Os acadêmicos do establishment simplesmente jogaram Mises no buraco orwelliano da memória.
No dia 10 de setembro de 1990, o multimilionário escritor, economista e socialista Robert Heilbroner publicou um artigo na revista The New Yorker intitulado "Após o Comunismo".  A URSS já estava em avançado processo de colapso.  Neste artigo, Heilbroner recontou a história da refutação de Mises.  Ele relata que, na pós-graduação, ele e seus pares foram ensinados que Lange havia refutado Mises.  Porém, agora, ele anunciava: "Mises estava certo".  No entanto, em seu best-seller, The Worldly Philosophers, um livro-texto sobre a história do pensamento econômico, ele em momento algum cita o nome de Mises.
Os fracassos visíveis
O fracasso universal do socialismo do século XX começou já nos primeiros meses após a tomada da Rússia por Lênin.  A produção caiu acentuadamente.  Ato contínuo, ele foi forçado a implementar um reforma marginalmente capitalista em 1920, a Nova Política Econômica (NEP).  Ela salvou o regime do colapso.  A NEP foi abolida por Stalin.
Durante as décadas seguintes, Stalin se entregou ao corriqueiro hábito de assassinar pessoas.  A estimativa mínima é de 20 milhões de mortos.  Tal prática era peremptoriamente negada por quase toda a intelligentsia do Ocidente.  Foi somente em 1960 que Robert Conquest publicou seu monumental livro O Grande Terror — Os Expurgos de Stalin.  Sua estimativa atual: algo em torno de 30 milhões.  O livro foi escarnecido à época.  Overbete da Wikipédia sobre o livro é bem acurado.
Publicado durante a Guerra do Vietnã e durante um surto de marxismo revolucionário nas universidades ocidentais e nos círculos intelectuais, O Grande Terror foi agraciado com uma recepção extremamente hostil.
A hostilidade direcionada a Conquest por causa de seus relatos sobre os expurgos foi intensificada por mais dois fatores.  O primeiro foi que ele se recusou a aceitar a versão apresentada pelo líder soviético Nikita Khrushchev, e apoiada por vários esquerdistas do Ocidente, de que Stalin e seus expurgos foram apenas uma "aberração", um desvio dos ideais da Revolução, e totalmente contrários aos princípios do leninismo. Conquest, por sua vez, argumentou que o stalinismo era uma "consequência natural" do sistema político totalitário criado por Lênin, embora reconhecesse que foram os traços característicos da personalidade de Stalin que haviam causado os horrores específicos do final da década de 1930.  Sobre isso, Neal Ascherson observou: "Àquela altura, todos nós concordávamos que Stalin era um sujeito muito perverso e extremamente diabólico, mas ainda assim queríamos acreditar em Lênin; e Conquest disse que Lênin era tão mau quanto Stalin, e Stalin estava simplesmente levando adiante o programa de Lênin".
O segundo fator foi a ácida crítica de Conquest aos intelectuais ocidentais, os quais ele dizia sofrerem de cegueira ideológica quanto às realidades da União Soviética tanto durante a década de 1930 quanto, em alguns casos, até mesmo ainda durante a década de 1960.  Personalidades da intelectualidade e da cultura da esquerda, como Sidney e Beatrice Webb, George Bernard Shaw, Jean-Paul Sartre, Walter Duranty, Sir Bernard Pares, Harold Laski, D.N. Pritt, Theodore Dreiser e Romain Rolland foram acusados de estúpidos a serviço de Stalin e apologistas de seu regime totalitário devido a vários comentários que fizeram negando, desculpando ou justificando vários aspectos dos expurgos.
A esquerda ainda odeia o livro, e continua até hoje tentando dizer que ele exagerou nos números e nos relatos.
E então veio o Livro Negro do Comunismo (1999), que coloca em 85 milhões a estimativa mínima de cidadãos executados pelos comunistas, deixando claro que cifras como 100 milhões ou mais são as mais prováveis.  O livro foi escrito por esquerdistas franceses e publicado pela Harvard University Press, de modo que ele não pôde simplesmente ser repudiado como sendo apenas mais um panfleto direitista.
A esquerda até hoje tenta ignorá-lo.
O blefe dos cegos
A resposta da academia tem sido, até hoje, a de considerar todo o experimento soviético como algo que foi meramente mal orientado, algo que se desencaminhou, e não como algo inerentemente diabólico.  O custo em termos de vidas humanas raramente é mencionado.  Antes de 1991, era algo ainda mais raramente mencionado.  Antes de Arquipélago Gulag (1973), de Solzhenitsyn, era considerado uma imperdoável falta de etiqueta um acadêmico fazer mais do que apenas mencionar muito discretamente e só de passagem toda a carnificina, devendo limitar qualquer crítica apenas aos expurgos do Partido Comunista comandados por Stalin no final da década de 1930, e praticamente quase nunca mencionar que a fome em massa havia sido adotada como uma política pública.  "Ucrânia?  Nunca ouvi falar."  "Kulaks?  O que são kulaks?"
A situação decrépita de todas as economias socialistas, do início ao fim, não é mencionada.  Acima de tudo, não há nenhuma referência aos críticos do Ocidente que alertaram que estas economias eram vilarejos Potemkins em grande escala — cidades falsas criadas pelo governo para ludibriar os leais e românticos esquerdistas que iam à URSS ver o futuro.  E eles voltavam para seus países com relatos entusiásticos e incandescentes.
Há um livro sobre estas ingênuas e crédulas almas, que foram totalmente trapaceadas: Political Pilgrims: Travels of Western Intellectuals to the Soviet Union, China, and Cuba, 1928-1978 de Paul Hollander.  Foi publicado pela Oxford University Press em 1981.  Foi ignorado pela intelligentsia por uma década.
A melhor descrição que já li sobre estas pessoas foi fornecida por Malcolm Muggeridge, que trabalhou no início da década de 1930 como repórter do The Guardian em Moscou.  Tudo o que ele escrevia era censurado antes de ser enviado para a Inglaterra.  E ele sabia disso.  Ele não podia relatar a verdade, e o The Guardian não publicaria caso ele relatasse.  Eis um trecho do volume 1 de sua autobiografia, Chronicles of Wasted Time.
Para os jornalistas estrangeiros que residiam em Moscou, a chegada de ilustres visitantes era também uma ocasião de gala, mas por uma razão diferente.  Eles nos propiciavam nosso melhor — praticamente nosso único — momento de alívio cômico.  Por exemplo, ouvir [George Bernard] Shaw, acompanhado de Lady Astor (que havia sido fotografada cortando o cabelo de Shaw), declarar que estava encantado por descobrir, em meio a um banquete fornecido pelo Partido Comunista, que não havia escassez de comida na URSS, era algo de imbatível efeito humorístico.  Ou ouvir [Harold] Laski cantar glórias à nova Constituição Soviética de Stalin.
Jamais me esquecerei destes visitantes, e jamais deixarei de me assombrar com eles; de como eles discursavam pomposamente sobre as maravilhas do regime, de como eles iluminavam continuamente nossa escuridão, guiando, aconselhando e nos instruindo; em algumas ocasiões, momentaneamente confusos e envergonhados; mas sempre prontos para se reerguer, colocar seus capacetes de papelão, montar em seus Rocinantes, e sair galopando mundo afora em novas incursões em nome dos pobres e oprimidos.
Eles são inquestionavelmente uma das maravilhas de nossa época, e irei guardar para sempre na memória, com grande estima, o espetáculo que era vê-los viajando com radiante otimismo até as regiões famintas do país, vagueando em bandos alegres por cidades esquálidas e sobrepovoadas, ouvindo com inabalável fé as insensatezes balbuciadas por guias cuidadosamente treinados e doutrinados, repetindo, assim como crianças de colégio repetem a tabuada, as falsas estatísticas e os estúpidos slogans que eram incessantemente entoados para eles.
Eis ali, pensava eu ao ver estas celebridades, um ardoroso burocrata de alguma repartição local da Liga das Nações, eis ali um devoto Quaker que já havia tomado chá com Gandhi, eis ali um feroz crítico das exigências de comprovação de renda para se tornar apto a receber programas assistenciais do governo, eis ali um ferrenho defensor da liberdade de expressão e dos direitos humanos, eis ali um indômito combatente da crueldade contra animais; eis ali meritórios e cicatrizados veteranos de centenas de batalhas em prol da verdade, da liberdade e da justiça — todos, todos eles cantando glórias a Stalin e à sua Ditadura do Proletariado.  Era como se uma sociedade vegetariana se manifestasse apaixonadamente em defesa do canibalismo, ou como se Hitler houvesse sido indicado postumamente para o Prêmio Nobel da Paz.
Este fenômeno não acabou junto com a década de 1930.  Ele perdurou até o último suspiro da farsa econômica criada pelos soviéticos.  A falência intelectual e moral dos líderes intelectuais do Ocidente, algo que vinha sendo encoberto pela própria durabilidade do regime soviético, foi finalmente exposta em 1991, quando houve o reconhecimento mundial de que os regimes marxistas não apenas haviam falido economicamente, como também eram tiranias que o Ocidente havia aceitado como sendo uma alternativa válida para o capitalismo.
Não há exemplo melhor deste auto-engano intelectual do que o de Paul Samuelson, professor de economia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), o primeiro americano a ganhar o Prêmio Nobel de economia (1970), ex-colunista da revista Newsweek, e autor daquele que é, de longe, o mais influente livro-texto de economia do mundo pós-guerra (1948 — presente): pelo menos 3 milhões de cópias vendidas em 31 idiomas distintos.  Ele escreveu na edição de 1989 de seu livro-texto: "A economia soviética é a prova cabal de que, contrariamente àquilo em que muitos céticos haviam prematuramente acreditado, uma economia planificada socialista pode não apenas funcionar, como também prosperar."
Foi o economista Mark Skousen quem encontrou esta pérola.  E ele também descobriu esta outra, ainda mais condenatória.
O experimento soviético
Em sua autobiografia, Felix Somary recorda uma discussão que ele havia tido com o economista Joseph Schumpeter e com o sociólogo Max Weber em 1918.  Schumpeter foi um economista nascido na Áustria mas que não era da Escola Austríaca de economia.  Mais tarde, ele viria a escrever a mais influente monografia sobre a história do pensamento econômico.  Já Weber foi o mais prestigioso cientista social acadêmico do mundo até morrer em 1920.
Naquela ocasião, Schumpeter havia expressado alegria em relação à Revolução Russa.  A URSS seria o primeiro exemplo prático de socialismo.  Weber, por sua vez, alertou que o experimento geraria uma miséria incalculável.  Schumpeter retrucou dizendo que "Pode ser que sim, mas seria um bom laboratório."  E Weber respondeu: "Um laboratório entulhado de cadáveres humanos!".  E Schumpeter retrucou: "Exatamente igual a qualquer sala de aula de anatomia".[1]
Schumpeter era um monstro em termos morais.  Não vamos medir as palavras.  Ele foi um homem altamente sofisticado, mas, no fundo, um monstro moral.  Qualquer pessoa que menospreze a morte de milhões de pessoas desta forma é um monstro moral.  Weber saiu extremamente irritado da sala.  Não o culpo.
Weber morreu em 1920.  Foi neste ano que Mises lançou seu ensaio, O cálculo econômico sob o socialismo.  Weber o mencionou em uma nota de rodapé em sua obra-prima, publicada postumamente como Economia e Sociedade(página 107 na versão original).  Weber compreendeu sua importância tão logo leu este ensaio.  Já os economistas acadêmicos, não.  Até hoje, há poucas referências a esta obra de Mises.
Mises explicou analiticamente por que o sistema socialista é irracional: não há um mercado para os bens de capital.  Sendo assim, é impossível saber quanto cada coisa deveria custar.  Ele disse que um sistema socialista inevitavelmente se degeneraria em uma dessas duas alternativas: ou ele iria abandonar seu compromisso com um planejamento total ou ele fracassaria por completo.  Mises nunca foi perdoado por esta falta de etiqueta.  Ele estava certo, e os intelectuais, errados.  As sociedades socialistas entraram em colapso, com a exceção da Coréia do Norte e de Cuba.  Pior ainda, ele se mostrou correto em termos de simples teoria de mercado, algo que qualquer pessoa inteligente podia entender.  Exceto, aparentemente, os intelectuais do Ocidente.  E este seu ensaio é um testemunho para os intelectuais do Ocidente: "Não há pessoas mais cegas do que aquelas que se recusam a enxergar."
A prova do pudim
Mises acreditava que a real prova do pudim está em sua fórmula.  Se a pessoa que faz o pudim acrescentar sal em vez de açúcar, ele não será doce.  Você nem precisa experimentá-lo para saber disso.  Mas os acadêmicos estão oficialmente comprometidos a aceitar apenas coisas empíricas.  Eles creem que uma teoria tem de ser confirmada por testes estatísticos.  Mas os testes ocorreram durante décadas.  As economias socialistas fracassavam seguidamente, mas divulgavam estatísticas falsificadas.  E todos sabiam disso.  Mas, mesmo assim, os intelectuais do Ocidente insistiam na crença de que o ideal socialista era moralmente sólido.  Eles insistiam que os resultados iriam, no final, provar que a teoria estava certa.
Nikita Kruschev ficou famoso por haver dito isso a Nixon no famoso "debate da cozinha", em 1959.  Ele era um burocrata que havia sobrevivido aos expurgos de Stalin por ter supervisionado o massacre de dezenas de milhares de pessoas na Ucrânia.  Ele disse a Nixon: "Vamos enterrar vocês."  Ele estava errado.
Estudantes universitários não são ensinados nem sobre a teoria do socialismo nem sobre a magnitude de seus fracassos.  Nem economicamente nem demograficamente.  Na era pré-1991, tal postura era mais fácil de ser mantida do que hoje.  A intelligentsia hoje já admite que o capitalismo é mais produtivo que o socialismo.  Sendo assim, a tática agora é dizer que o capitalismo é moralmente deficiente.  Pior, que ele ignora a ecologia.  Foi exatamente esta a estratégia recomendada por Heilbroner em seu artigo de 1990.  Ele disse que os socialistas teriam de mudar de tática, parando de acusar o capitalismo de ineficiência e desperdício, e passar a acusá-lo de destruição ambiental.
Conclusão
A natureza abrangente do fracasso do socialismo não é ensinada nos livros-textos universitários.  O tópico é atenuado e minimizado sempre que possível.  Era mais fácil impor sanções contra qualquer um que se atrevesse a escrever em jornais acadêmicos ou na imprensa antes de 1991.
Deng Xiaoping anunciou sua versão da Nova Política Econômica de Lênin em 1978.  Mas isso, na época, não ganhou muita publicidade.
Em 1991, a fortaleza soviética desmoronou.  Gorbachev presidiu o último suspiro do regime em 1991.  Ele recebeu da revista Time o título de "Personalidade da Década" em 1990.  Em 1991, ele se tornou um ex-ditador desempregado.  O socialismo fracassou — totalmente.  Mas a intelligentsia ainda se recusa a aceitar a filosofia social de livre mercado de Mises, o homem que previu todas as falhas do socialismo e que forneceu todos os argumentos em prol de sua condenação universal.
É exatamente por isso que é uma boa ideia sempre prever o fracasso de políticas econômicas ruins em qualquer análise que se faça sobre elas.  Poder dizer "Eu avisei que isso iria ocorrer, e também expliquei por quê" é uma postura superior e mais respeitável do que apenas dizer "Eu avisei".



[1] Felix Somary, The Raven of Zurich (New York: St. Martin's, 1986), p. 121.


Gary North , ex-membro adjunto do Mises Institute, é o autor de vários livros sobre economia, ética e história. Visite seu website