domingo, 31 de agosto de 2014

Psol e o seu Blá Blá Blá em plena festa de São Lourenço de Huesca!Quem não te conhece que te compre

Acabei de ver uma panfleto distribuídos pelo sol em plena festa do padroeiro, tendo como titulo A COPA DO MUNDO SE VAI E OS PROBLEMAS PERMANECEM.E um texto que critica ao evento esportivo realizado a um mês no brasil em especial em São Lourenço da Mata, que foi um das sedes do mundial.  Conteúdo politiqueiro,fútil, incoerente, desnecessário que não contribui em nada para soluções dos problemas da cidade ...
Analisando o texto:
“...Forçadamente, ganhou mais um rótulo, a CIDADE DA COPA...”? Não diria forçadamente  e sim merecimento como por exemplo o náutico tem o “rótulo” hexa campeão de PE, recife a de Veneza Brasileira, Paris o “rótulo” cidade do amor,Caruaru a capital do forró.... não vejo rótulo como coisas ruim com o Psol afirma, eu acredito por Psol ser um partido socialista tem receios de rótulos, pois eles são conhecidos  como comedores de criancinhas, monstros sanguinários ou diabos vermelhos!

“Os únicos interesse da FIFA e de seus patrocinadores comerciais é com o lucro pela realização do eventos”:Verdade,até porque quem investe que retorno, isto é a lei natural do mundo dos negocio, entretanto a população também teve interesse na realização da copa, tanto é verdade que a copa do mundo no Brasil teve um público de 3.429. 873 e uma média 53.591,8 pessoas por partida é o Psol/SLM não pode se omiti deste fato.

.”...envolvimento direto do povo nas divisões da cidade”? Até onde eu sei tudo que acontece na cidade, no estado e no País e com autorização dos cidadãos Brasileiros neste caso São Lourencenses e mais quem escolhem os gestores é o povo! O fato do povo não escolhe determinados tipos de  políticos, não significa que o povo não esta exercendo sua cidadania ou não esta envolvidos nas decisões  politicas de sua  cidade ou o povo só exerce seus direitos e deveres  só se apoiares ideais de uma minoria de políticos?
E indiscutível  a importância para o desenvolvimento e o progresso que o mundial causa no pais que o sediar a grande questão é a falta de planejamento, interesse do poder publico para revolver os problemas sociais, políticos e econômicos e preparo das cidades sedes para sediar um mundial desta magnitude.Trouxe muita expectativas, mais dentro das limitações da cidade de são Lourenço da mata foi bom, gerou empregos temporais, crescimento imobiliário é real,implantação de indústria como Fabrica Famastil Taurus Ampliação da Mec Tronic, a instalação do Banco do Mordeste...É importante salienta que o dinheiro aplicado na copa não é da educação,saúde,segurança... e nunca seria gasto neste setores da sociedade.

Um fato negativo da copa é a alta da inflação da RMR pelo segundo mês . A alta em junho de 0,71%,teve como grande vilão o mundial, que elevou as diárias dos hotéis em 32,69%,as passagens aéreas subiram 11,03%.Fato positivo é que o mundial acelerou obras estruturais como a duplicação da BR 408,a via mangue, os BRV da Avenida Caxanga, que não fosse a copa ainda estaria no papel ou iniciando seus trabalhos.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Explicação rápida para suicídios é banalizar a depressão, dizem psicólogos


Demétrio Rocha Pereira
Fica fácil pôr ordem no caos depois do ato consumado: Robin Williams tirou a própria vida porque sofria, como o brasileiro Fausto Fanti, do mal dos comediantes aflitos, gente que ri e faz rir não por ser feliz, mas por extrair comédia do que na vida é trágico. O risco de dedicar um mesmo saco para depressões particulares é o de se pegar, por ato falho, falando em Robin Fanti e Fausto Williams, meros exemplares de uma categoria.
– O tema da dor psíquica e a sua manifestação extrema, o suicídio, é muito sério e complexo. Não pode ser pensado de forma uniforme, sob pena de o glamourizarmos. O suicídio é expressão de intensa dor psíquica, e a depressão deve ser olhada com muita cautela, porque fala da singularidade de cada pessoa no enfrentamento das dificuldades da vida – observa a psicanalista Mônica Macedo, professora da Faculdade de Psicologia da PUCRS.
Tanto o ator que animou as fanfarras de Patch Adams quanto o gênio-fundador de Hermes & Renato fizeram fama com o humor e sofriam de depressão quando optaram pelo suicídio. Além daí, as semelhanças empacam, e dar sentido igual aos dois casos é tão tacanho quanto comparar a psicologia de Getúlio Vargas com a de Kurt Cobain. A confusão e o tabu em torno do suicídio favorecem a expectativa por um receituário:
– As pessoas se chocam e tentam interpretar rapidamente o suicídio porque ele desperta angústia. Vivemos em uma época em que todos devem estar felizes. Quando o suicídio aparece como fato público, é como se fôssemos confrontados com a tristeza, o sofrimento, a insatisfação – diz Monica.
Em coluna recente na Folha de S.Paulo, o psicanalista Contardo Caligaris defende a ideia de que a expressão corporal é causadora dos afetos, e não o contrário. Primeiro vem o riso, depois a alegria. Caligaris se apoia em uma pesquisa publicada em maio por dois médicos americanos que tratam a depressão enxertando botox nos pacientes. Incapazes de mexer os músculos do rosto triste, os depressivos não veriam outra saída senão a da alegria. Mas logo se vê que um semblante contente não era bem o que faltava a Robin Williams.
Entre os sintomas da depressão, alerta a professora Mônica, estão o desinteresse, a falta de projetos e de criatividade. E, como a tristeza é um sentimento condizente com diversas situações da vida, vetá-la pode ser um primeiro passo rumo à apatia.
– Sem poder expressar tristeza, a pessoa encontra formas de se anestesiar diante da dor, entre elas o consumo de drogas e de álcool. Mostrar-se feliz enquanto se sente infeliz é como viver duas vidas – afirma Mônica.
Leia também:
Suicídio: conversa para quebrar tabu

Contra a banalização

Um estudo publicado no Journal of Phenomenological Psychology, em 2009, sugeria que a riqueza e a “imortalidade simbólica” da celebridade vêm ao preço do isolamento, da desconfiança em relação aos outros e da crise de identidade. Seriam os casos de Marilyn Monroe e Michael Jackson. Já a explicação de que os criativos roçam as raias da loucura vem justificando as depressões de Catherine Zeta-Jones e de Mel Gibson.
– Isso é misturar alhos com bugalhos. Debaixo desse ato final podem estar embutidas situações muito distintas. Generalizações de primeira hora buscam, no meu modo de ver, aplacar angústias pessoais, tranquilizar a pessoa que generaliza. Mesmo para nós, que estudamos o comportamento, é difícil lidar com uma situação tão extremada. É um fato penoso e complexo – ressalta o psiquiatra Miguel Jorge, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), acrescentando que, no caso de Robin Williams, é preciso levar em conta o histórico de consumo de cocaína e álcool, bem como indícios de transtorno bipolar.
Observando que o suicídio é estudado não apenas por profissionais da saúde mental, como também por antropólogos e sociólogos, Miguel sustenta que “não generalizar é uma regra absolutamente preconizada, senão reduzimos a nossa capacidade de compreender o que acontece com cada grupo de pessoas”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) contabiliza 350 milhões de pessoas que sofrem de depressão em todo o mundo e afirma que 90% dos suicídios poderiam ser evitados com trabalho preventivo.
– É importante divulgar que as pessoas não precisam esperar chegar em uma situação extrema. Devem buscar ajuda toda vez que, sozinhas, não conseguirem dar rumo para conflitos que estão atrapalhando a sua vida. E isso passa por não banalizar a dor psíquica – completa Mônica.

SINTONIZANDO O LEITOR:
Suicídio é o ato de tirar a própria vida intencionalmente. O comportamento suicida trata-se de qualquer ação que possa levar uma pessoa a morrer por meio de um acidente de um carro intencional ou uma overdose de drogas.
As pessoas que cometem suicídio normalmente estão tentando fugir de uma situação da vida que lhes parece impossível de enfrentar. Muitas pessoas que tentam suicídio estão buscando alívio por:
-Sentirem-se envergonhadas, culpadas ou por serem um peso para os demais
-Sentirem-se vítimas
-Sentimentos de rejeição, perda ou solidão
Os comportamentos suicidas podem ser causados por uma situação ou acontecimento que a pessoa encara como devastadora, por exemplo:
-Envelhecimento (os idosos têm a maior taxa de suicídios)
-A morte de uma pessoa querida
-Dependência de drogas ou álcool
-Trauma emocional
-Doença física grave
-Desemprego ou problemas financeiros
A maioria das tentativas de suicídio não resulta em morte. Muitas dessas tentativas são feitas de forma que o resgate seja possível. As tentativas normalmente são pedidos de ajuda.Os parentes de pessoas que tentam ou cometem suicídio, muitas vezes, se culpam ou ficam furiosos. Eles podem ver a tentativa de suicídio como egoísta. No entanto, as pessoas que tentam cometer suicídio em geral acreditam erroneamente que, ao deixar o mundo, estão fazendo um favor a seus amigos e parentes.Saiba mais: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/suicidio

domingo, 10 de agosto de 2014

Ursos sanguinarinas em Pele de Cordeiro

Os quadrinhos abaixo foram publicados pela igreja católica estadunidense em 1961, sendo distribuídos nas escolas do país. Eles contam a história fictícia da tomada do poder pelos comunistas nos Estados Unidos e o que, em consequência, disto,aconteceria com o país e a vida das pessoas.Convenhamos que ao longo dos anos a história mostrou que a ficção na verdade é uma copia fiel da realidade, a exemplo da Venezuela e Cuba ! Estamos em épocas de eleição e devemos ter cuidados pois ameaça comunista é real, dos 11 candidatos a presidência 5 defende esta maldita corrente ideológica.
Disponível em: SCHIMIDT, Mario. Nova História Crítica. p.290.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

CAMPOS ABRE GUIA ELEITORAL DE RÁDIO E TELEVISÃO

*

Pernambuco 247 - O presidenciável Eduardo Campos (PSB) será o primeiro a se apresentar ao eleitor no guia eleitoral gratuito de rádio e televisão que terá início no próximo dia 19. A ordem de apresentação foi definida em sorteio realizado na noite deste terça-feira (5) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O horário eleitoral gratuito possui duas inserções diárias de 25 minutos, cada.
Após o guia eleitoral do candidato socialista, será a vez de Mauro Iasi (PCB) apresentar suas propostas. Logo em seguida, virão José Maria (PSTU), Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT), Levy Fidelix (PRTB), Eymael (PSDC), Rui Costa Pimenta (PCO), Pastor Everaldo (PSC), Eduardo Jorge (PV), Luciana Genro (PSOL).
Os postulantes à Presidência da República e aos cargos de deputado federal terão suas inserções realizadas às terças-feiras, quintas e sábados. Já os candidatos a deputado estadual, Senado e aos governos estaduais se apresentam às segundas, quartas e sextas.
Apesar de abrir o guia eleitoral, A coligação Unidos pelo Brasil, encabeçada pela candidatura de Eduardo Campos terá apenas dois minutos e três segundos para apresentar as suas propostas. O maior tempo de apresentação está com a coligação A Força do Povo, da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), que terá 11 minutos e 24 segundos à sua disposição. A coligação Muda Brasil, do senador miniero Aécio Neves (PSDB), ficou com quatro minutos e 35 segundos. 
Quanto aos demais candidatos, o PSC, do Pastor Everaldo terá um minuto e dez segundos. O PV de Eduardo Jorge conta com um minuto e quatro segundos), o PSOL, da candidata Luciana Genro outros 51 segundos, e Levy Fidelix (PRTB),  terá apenas 47 segundos.

Os candidatos Eymael, do PSDC, Zé Maria (PSTU), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) terão 45 segundos para expor suas ideias.

Cristovam: Sem educação, Brasil será refém do Bolsa Família

Publicado em 16/12/2013  pela Agencia senado

A falta de prioridade para os investimentos em educação, inovação, ciência e tecnologia por parte dos governos   vai fazer do Brasil um país refém do Bolsa Família, na opinião do senador Cristovam Buarque (PDT-DF).
O senador reconhece que o benefício é importante para as famílias pobres, desde que o governo, além de condicionar o pagamento da bolsa à frequência das crianças e adolescentes à escola, invista em educação para que as próximas gerações não precisem receber essa ajuda.
O senador lamentou que muitas autoridades se orgulhem de dizer que o Brasil tem a sexta maior economia do planeta, lembrando que países com o produto interno bruto menor são mais desenvolvidos e oferecem melhor qualidade de vida às suas populações.
Cristovam mencionou o caso da Finlândia, que até pouco tempo atrás "era um simples exportador de madeira, bem primário", como o Brasil, que só exportava soja, ressaltando o fato de que hoje a percentagem de bens de alta tecnologia e de outros é altíssima no seu produto interno bruto (PIB). No Brasil, no entanto, a percentagem de bens de alta tecnologia no (PIB) "é quase nada". A economia do país, disse o senador, é baseada em bens primários, como produtos agrícolas, minérios e bens industriais, "mas sem alta tecnologia”.

O senador aproveitou para criticar o projeto que aprova o Plano Nacional de Educação, que, segundo ele, abrange várias metas muito abstratas e tímidas, incapazes de apagar o atraso e a desigualdade no país.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

A urna eletrônica


Nosso sistema de votação é seguro?

Os EUA são o país com o maior domínio da informática, uma nação da qual não se duvida dos propósitos democráticos, e usam sistema quase artesanal na apuração do voto

POR LUIZ ROBERTO NASCIMENTO SILVA
Num país onde se desvia merenda escolar, se rouba remédio popular e se desnaturam emendas parlamentares, a prática política assegura o direito ao silêncio premiado, mas impede a delação premiada, causa-me estranheza que tenhamos adotado o modelo eletrônico de votação, sem maior debate ou cuidado. Já foram praticados inúmeros crimes de apropriação indébita eletrônica, sem maior divulgação. Soa-me, portanto, ingênuo não debater essa questão.
Serão as economias mais desenvolvidas de EUA, Alemanha, França e Japão países atrasados por continuarem a se utilizar de processos históricos de apuração? Os Estados Unidos são o país com o maior domínio e criatividade na informática e uma nação da qual não se duvida de seus propósitos democráticos. Eles continuam a obedecer à sistemática do voto distrital concebido na sua formação política e a utilizar um sistema quase artesanal na apuração do voto. Por que esses países continuam a ter controles humanos ao lado do processo eletrônico?
Essas perguntas não se afastam da minha mente. Há algum back up disponível para a consulta pública de zonas eleitorais? A história recente de nossas eleições após a democratização demonstra que existiram desvios que a imprensa ajudou a coibir. Como a imprensa pode desempenhar esse papel num processo técnico que transforma a apuração numa caixa-preta?
Na estrutura atual de apuração, todos os votos das diversas zonas eleitorais são transferidos para o Tribunal Regional Eleitoral. Até agora ao menos não houve um único pedido de recontagem. A rigor é como se de uma forma mágica, instantânea, inquestionável, estivéssemos validando, transformando em verdade definitiva e absoluta toda eleição.
Não é difícil imaginar a tentação numa hipotética zona eleitoral de uma eleição num domingo chuvoso faltando meia hora para o fechamento das urnas, existindo um contingente de 300 eleitores que deixaram de comparecer. Não é também difícil imaginar um mesário com a lista dos ausentes, soletrando o número dos títulos de eleitor e ao fundo o som da urna eletrônica perguntando: Confirma? Confirma. Tudo rápido, simples, sem impressão digital.
Para que essa preocupação não se limitasse a uma paranoia difusa, fui pesquisar sobre o assunto para ver se minhas preocupações tinham fundamento técnico. Descobri vários estudos. O doutor Antônio Pedro Dourado Rezende, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Brasília, em trabalho sobre o voto eletrônico esclarece: “A urna é confiável? É claro que a urna eletrônica é confiável, mas não no sentido que lhe dá o contexto costumeiro dessa pergunta. É confiável no sentido em que uma máquina pode ser confiável, na acepção de ser previsível. No caso da urna, se entra software honesto sai eleição limpa. Se entra software desonesto sai eleição fraudada".

Não se trata, portanto de desmoralizar a tecnologia numa atitude de tecnofobia. Não é isso. Não se defende o retorno ao sistema primitivo, não informatizado. Temos um tripé: votação, apuração e fiscalização. Sabemos que a informatização facilitou a votação e acelerou a apuração. Não temos, entretanto, exemplos que comprovem os avanços na área de fiscalização e, se fizermos um exercício de memória, veremos que não houve recontagem alguma. Até o momento a população não tem restrições às mudanças, nem se constatou nenhum desvio grave. Entretanto, institutos de pesquisa fizeram alguns prognósticos que depois não se confirmaram nas urnas. Nosso passado político, nossa prática de coronelismo, enxada e voto, mesmo com todos os avanços inegáveis ocorridos no país, não nos sugeririam um maior cuidado? Baudrillard já nos ensinou que “contra o mal, só temos o fraco recurso dos direitos humanos”. Fica a pergunta.

SINTONIZANDO O LEITOR:

Existe muita polêmica sobre o nascimento da urna eletrônica, já que, desde os anos 1980, durante o regime militar, ocorreram no Brasil diversos estudos sobre a realização de eleições informatizadas. Entretanto, a ideia de urnas eletrônicas firmou-se a partir de pesquisas realizadas pela Justiça Eleitoral para tornar mais fácil o processo de votação e apuração nas eleições.
Foi no final da década de 1980 que surgiu a ideia de conceber uma máquina de votar de gravação eletrônica direta do voto - modelo chamado de Direct Recording Electronic (DRE) - para ser utilizada nos pleitos eleitorais brasileiros. Uma ideia consolidada no ano de 1990 e implementada no ano seguinte com a construção da primeira urna eletrônica DRE brasileira, e com o primeiro pleito oficial utilizando voto eletrônico no Brasil, um plebiscito numa pequena cidade de Santa Catarina. A partir de 1996, o Tribular Superior Eleitoral (TSE) iniciou a implantação do voto eletrônico no país utilizando a urna eletrônica, integrada a um sistema informatizado extremamente seguro. Desde então, o TSE vem aprimorando esta tecnologia, sendo que em 2008 implantou a urna eletrônica com reconhecimento biométrico das digitais do eleitor - as urnas biométricas, adiante descritas.
A implantação do voto eletrônico dificulta algumas das antigas e comuns fraudes externas da votação de papel (como o "voto carneirinho", "voto formiguinha", ou votos de protesto realizados em favor de conhecidos animais como o Macaco Tião e o Rinoceronte Cacareco).

Atualmente, a votação eletrônica é utilizada em todo o Brasil e vem sendo objeto de louvores e críticas por parte de muitos, tendo seu modelo DRE sido excluído das normas técnicas norte-americanas (2007), proibido na Holanda (2008) , abandonado no Paraguai (2008) e declarado inconstitucional na Alemanha (2009) .
Urna eletrônica é uma invenção brasileira, desenvolvida para tornar possível a informatização dos processos eleitorais no país. Pode ser definida como um conjunto de componentes como; o terminal do eleitor, o microterminal (utilizado pelos mesários, para, a partir da identificação do eleitor, liberar a urna para o voto, assim como para encerrar a votação), teclado (teclas do terminal do eleitor têm gravado o código braile), monitor, conector para fone de ouvido (para eleitores com deficiência visual), portal de disquete, impressora (para imprimir os boletins), entre outros componentes operacionais.
A urna eletrônica funciona ligada à energia elétrica (110V ou 220V), mas em caso de falta de eletricidade, continua funcionando, pois possui bateria interna com capacidade de 12 horas. Pode também ser ligada a bateria de um carro. Seu peso é de aproximadamente 8 kg.


Nas eleições municipais de 1996, a urna eletrônica foi utilizada pela primeira vez em maior escala, nos 57 municípios do país com mais de 200 mil eleitores. Nas eleições de 1998, a votação eletrônica foi ampliada, e a urna foi utilizada nos 537 municípios brasileiros com mais de 40.500 eleitores. Finalmente, em 2000, as eleições foram 100% informatizadas, ou seja, a urna eletrônica foi utilizada em todos os 5.559 municípios existentes até então.
Fonte modificada da wikipédia livre


terça-feira, 5 de agosto de 2014

O futuro de seu País esta em sua mão!


É muito comum ouvirmos que todos os políticos são iguais e que o voto é apenas uma obrigação. Muitas pessoas não conhecem o poder do voto e o significado que a política tem em suas vidas.


A importância do voto

Numa democracia, como ocorre no Brasil, as eleições são de fundamental importância, além de representar um ato de cidadania. Possibilitam a escolha de representantes e governantes que fazem e executam leis que interferem diretamente em nossas vidas. Escolher um péssimo governante pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor a política e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e país.
O voto deve ser valorizado e ocorrer de forma consciente. Devemos votar em políticos com um passado limpo e com propostas voltadas para a melhoria de vida da coletividade.

Como votar conscientemente

Em primeiro lugar temos que aceitar a ideia de que os políticos não são todos iguais. Existem políticos corruptos e incompetentes, porém muitos são dedicados e procuram fazer um bom trabalho no cargo que exercem. Mas como identificar um bom político?
É importante acompanhar os noticiários, com atenção e critério, para saber o que nosso representante anda fazendo. Pode-se ligar ou enviar e-mails perguntando ou sugerindo ideias para o seu representante. Caso verifiquemos que aquele político ou governante fez um bom trabalho e não se envolveu em coisas erradas, vale a pena repetir o voto. A cobrança também é um direito que o eleitor tem dentro de um sistema democrático.

Durante a campanha eleitoral

Nesta época é difícil tomar uma decisão, pois os programas eleitorais nas emissoras de rádio e tv parecem ser todos iguais. Procure entender os projetos e ideias do candidato que você pretende votar. Será que há recursos disponíveis para que ele execute aquele projeto, caso chegue ao poder? Nos mandatos anteriores ele cumpriu o que prometeu? O partido político que ele pertence merece seu voto? Estes questionamentos ajudam muito na hora de escolher seu candidato.



Conclusão

Como vimos, votar conscientemente dá um pouco de trabalho, porém os resultados são positivos. O voto, numa democracia, é uma conquista do povo e deve ser usado com critério e responsabilidade. Votar em qualquer um pode ter conseqüências negativas sérias no futuro, sendo que depois é tarde para o arrependimento. 

A importância das eleições

Por Rui Leitão
O Estado sou eu". Esta celébre frase de Luiz XIV, da França, o chamado Rei Sol, representa bem o significado do absolutismo, a concentração de poderes nas mãos de uma só pessoa ou de um só grupo politico. Na democracia nos é dada a oportunidade de pelo menos evitar que esse tipo de comportamento politico aconteça. As eleições nos oferecem as condições de evitar que alguem se perpetue no poder, proporcionando a alternância dos gestores, democratizando a sua distribuição, ao impedir que uma mesma pessoa ou grupo governe estado e município. A divisão de forças não permite que alguem possa se considerar superior no campo politico porque tem o domínio absoluto da gestão pública.
Precisamos viver numa sociedade livre, que tenha consciência de que não pode ficar à mercê de uma elite que se propõe perpetuar-se no poder. Até porque existem pessoas que não sabem exercer a autoridade que o povo lhe confere nas urnas. Julgam-se donos da verdade, "soberanos", na convicção de que "o mundo gira ao seu redor". Esse comportamento tipifica o ditador, o déspota, o tirano. Oferecer poder demais a pessoas com esse comportamento é um atentado aos principios mais elementares da democracia. Daí porque é tão importante promover a alternância do poder, a democratição da autoridade, a socialização do domínio politico.
Nós eleitores devemos ter a consciência de que não somos súditos. Somos cidadãos que buscamos uma sociedade igualitária e justa. Onde não existam superiores, no sentido de que devamos submissão e subserviência a quem quer seja. Os gestores públicos são circunstancialmente guindados a um poder de mando e de controle social. Isso, no entanto, não os credencia a tratar seus governados como se fossem subalternos, obedientes à imposição do "eu quero, eu posso, eu mando".
O voto é o instrumento que dá ao cidadão a força para dar resposta aos que não sabem conviver com o poder de mando. Através da manifestação democrática e sigilosa nas urnas o eleitor reprova o administrador público corrupto e déspota, e aprova aqueles que se conduzem com ética e responsabilidade no exercício dos seus mandatos conferidos pelo povo.

Deve prevalecer como verdade plena o que define a nossa Constituição: "Todo poder emana do povo e em seu nome deverá ser exercido". Tenho a firme esperança de que chegará o dia em que na sua grande maioria a sociedade brasileira tenha esse entendimento, não venda sua consciência, transformando o processo eleitoral no evento maior da democracia, elegendo livremente pessoas que possam verdadeiramente serem líderes, nunca personalidades que se julgam acima dos demais e portadores da visão politica de gestão pública totalitária.

Extraído do site wscom

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Abelardo da Hora celebra 90 anos com lançamento de escultura na Arena.

* foto de Nando Chiappetta

No dia em que comemora seus 90 anos, o escultor, pintor,gravurista,ceramista e desenhista pernambucano Abelardo Germano da Hora(31 de julho de 1924)radicado desde a década de 30  na cidade do Recife, inaugurou sua mais nova obra de arte: a estátua O Artilheiro. A peça, que retrata a figura de um jogador em movimento de chute a gol, foi cedida pelo artista à Arena Pernambuco, em sua cidade natal São Lourenço da Mata.

Sobre a obra:                                                                                                                                                              O ARTILHEIRO, 2014 (texto crítico de Júlio Cavani):

Apesar de Abelardo da Hora ter produzido poucas obras sobre esportes,  O artilheiro está plenamente integrada à sua produção poética. No Brasil, afinal, o futebol é praticamente uma manifestação cultural popular, uma verdadeira arte. Entre as estátuas já esculpidas pelo artista, esta é uma das menos estáticas. Como nos seus monumentos ao frevo e à capoeira, o corpo do personagem aparece em movimento, contorcido, enérgico, com a garra de quem chuta para o gol. Aos 90 anos, o escultor continua brilhante, atento aos mínimos detalhes, como a posição do rosto do jogador que parece olhar diretamente para sua meta, apoiado em apenas uma perna, de ponta de pé. Predomina o expressionismo e o realismo não está presente de forma naturalista (não há dedos nas mãos, por exemplo), mas a coerência anatômica permanece fundamental para a harmonia do gesto. Com perfeito equilíbrio, a peça é ainda um desafio à gravidade. É uma jogada de craque eternizada em bronze.


Confira a galeria de fotos no Colunista social do Diário de Pernambuco,link abaixo: