Do NE10
Dados técnicos das
provas e contradições entre os depoimentos dos acusados de matar a alemã
Jennifer Kloker nortearam o depoimento do delegado Alfredo Jorge, que é uma das
testemunhas do júri ao lado da também delegada Gleide Ângelo. Durante o seu
depoimento na tarde desta segunda-feira (10), no Fórum de São Lourenço da Mata,
no Grande Recife, Alfredo Jorge afirmou ter certeza da culpa dos réus e que os
dados fornecidos pelo GPS do Gol alugado pela família não deixam dúvidas de que
Delma Freire, Ferdinando e Pablo Tonelli planejaram o crime contra a jovem.
Segundo o delegado, o percurso apresentado pelos acusados durante depoimento na delegacia é completamente diferente do registrado pelo GPS. "O aparelho eletrônico apresentou apenas dois pontos de parada, sendo uma deles no bairro do Curado IV, certamente para buscar o autor dos disparos contra a alemã, Alexsandro Neves, e o outro no local onde foi encontrado o corpo de Jennifer. Porém, os três acusados afirmaram que, após sair do Terminal de Passageiros (TIP), fizeram três paradas. No primeiro depoimento, eles também não falaram que passaram pelo Curado IV. Após o anúncio dos dados, eles mudaram suas versões, mas com informações desencontradas", contou o delegado.
O delegado acrescentou que o Gol alugado pela família possui um dispositivo que precisa ser acionado para o carro continuar em movimento. "Após ligar o carro, o motorista precisa acionar um botão nos primeiros 50 metros de deslocamento, caso contrário o carro para. Apenas os donos da empresa e quem aluga o carro sabe desta informação. Um bandido que aborda uma família durante um assalto dificilmente saberia", disse.
Assim como a delegada Gleide ângelo, Alfredo Jorge afirmou que Ferdinando Tonelli sabe falar português e por isso não solicitou a presença de tradutor em seu depoimento. Disse também que, após ser preso, Ferdinando assumiu que fez um seguro de vida em nome de Jennifer e que o próprio seria o beneficiado, em caso de morte da alemã.
Segundo o delegado, o percurso apresentado pelos acusados durante depoimento na delegacia é completamente diferente do registrado pelo GPS. "O aparelho eletrônico apresentou apenas dois pontos de parada, sendo uma deles no bairro do Curado IV, certamente para buscar o autor dos disparos contra a alemã, Alexsandro Neves, e o outro no local onde foi encontrado o corpo de Jennifer. Porém, os três acusados afirmaram que, após sair do Terminal de Passageiros (TIP), fizeram três paradas. No primeiro depoimento, eles também não falaram que passaram pelo Curado IV. Após o anúncio dos dados, eles mudaram suas versões, mas com informações desencontradas", contou o delegado.
O delegado acrescentou que o Gol alugado pela família possui um dispositivo que precisa ser acionado para o carro continuar em movimento. "Após ligar o carro, o motorista precisa acionar um botão nos primeiros 50 metros de deslocamento, caso contrário o carro para. Apenas os donos da empresa e quem aluga o carro sabe desta informação. Um bandido que aborda uma família durante um assalto dificilmente saberia", disse.
Assim como a delegada Gleide ângelo, Alfredo Jorge afirmou que Ferdinando Tonelli sabe falar português e por isso não solicitou a presença de tradutor em seu depoimento. Disse também que, após ser preso, Ferdinando assumiu que fez um seguro de vida em nome de Jennifer e que o próprio seria o beneficiado, em caso de morte da alemã.
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http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/caso-jennifer-kloker/noticia/2012/12/10/caso-jennifer-delegado-alfredo-jorge-diz-que-dados-do-gps-sao-provas-fortes-386171.php
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