Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O aumento de
R$ 56 no salário mínimo, a partir de 1º de janeiro, vai provocar
impacto de R$ 1,88 bilhão nas contas das prefeituras no ano que vem. O cálculo
é da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), com base no Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) e na Relação Anual de Informações Sociais
(Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego.
O salário mínimo atual, de R$
622, passará para R$ 678, como determina o Decreto 7.872 publicado ontem (26)
no Diário Oficial da União. O
aumento leva em consideração a inflação de 2012 mais o crescimento da atividade
econômica do ano anterior, como forma de recuperar o poder de compra do salário
mínimo.
Essa política, de acordo com o
presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, tem sido “bastante salutar para a
população”, mas ele adverte que um acréscimo de 9% no salário mínimo “pode
causar problemas de caixa às prefeituras, porque pressiona fortemente as folhas
de pagamento dos municípios que têm baixa arrecadação”.
Edição: Fábio
Massalli
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