A presidente Dilma Rousseff tem lembrado aos ministros que
não podem recorrer à "agenda dois em um" para pedir votos em
campanhas. A recomendação chega às vésperas da estreia do horário político e
após o afastamento de uma servidora do Estado de São Paulo que usou uma
circular oficial para constranger
professores da
rede pública a participar de reunião em patrocínio à candidatura de José Serra
(PSDB).
Uma cartilha produzida pela
Advocacia-Geral da União (AGU) cita as condutas vedadas, mas Dilma decidiu
reforçar a determinação em reuniões no Palácio do Planalto. As informações são
do jornal O Estado de S.Paulo.
Dilma
tem anunciado que não admitirá "compromissos casados", em que
auxiliares aproveitam atos no fim de semana, com viagens em aviões da
Força Aérea Brasileira (FAB), e esticam a visita para subir em palanques.
Quando isso ocorrer, o cabo eleitoral da Esplanada terá de pagar passagem e
estadia do próprio bolso.
"Nessa
época de eleição, não passo nem perto de avião da
FAB", contou o ministro da Previdência, Garibaldi Alves (PMDB). Dilma
também proibiu os subordinados de entrarem em "bola dividida" em
capitais consideradas prioritárias por aliados do porte do PMDB ou do PSB.
Apesar da preocupação do governo e do PT com o julgamento do mensalão, a ordem
é amenizar o impacto.
"As
pessoas querem saber dos problemas de sua cidade", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Nos vídeos que vão ao ar
a partir do dia 21, ministros dizem que "o governo do PT de Lula e Dilma
pode fazer muito mais" e destacam a importância de eleger candidatos do
partido "para fortalecer a ligação da cidade com o governo federal".
Fonte: Jornal do Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário