O império dos
estúdios Disney ‘contra-ataca’: depois de comprar a Pixar e assegurar os
direitos das adaptações para cinema dos super-heróis da Marvel, o gigante
norte-americano anunciou na noite de terça-feira a compra da Lucasfilm,
produtora do realizador George Lucas, que detém, entre outros títulos, a saga
completa de ‘Star Wars’ e os quatro capítulos vividos pelo arqueólogo ‘Indiana
Jones’.
As contas deste
negócio impressionaram o sector do entretenimento, num ano também afectado pela
crise: a aquisição está estimada em 3,2 mil milhões de euros – dos quais metade
vão directamente para os bolsos de George Lucas – e haverá ainda a cedência de
40 milhões de acções da Disney.
O cineasta de 68
anos, que esteve à frente da produtora durante 41, deixa assim o lugar vago da
liderança – assumida pela até agora vice-presidente Kathleen Kennedy – e passa
apenas a assumir o cargo de consultor. Sem ressentimentos: "Nos últimos 35
anos, um dos maiores prazeres foi ver a saga ‘Star Wars’ passar de uma geração
para outra. Agora é tempo de passá-la a uma geração nova de realizadores",
disse Lucas durante a assinatura do acordo com o presidente da Walt Disney,
Robert A. Iger.
Os planos mais imediatos
são ambiciosos e já começaram a deixar na expectativa os fãs da saga de ‘Luke
Skywalker’: a Disney vai produzir três novos filmes de ‘Star Wars’, com o
primeiro a chegar às salas em 2015 e os restantes em 2017 e 2019.
"Sempre
acreditei que ‘Star Wars’ podia viver para além de mim, e pensei que era
importante assegurar a transição em vida", disse ainda Lucas, ciente de
que a ‘Força’ mudou de mãos.
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