Apagão no
Nordeste 'teve falha humana', diz diretor-geral da Aneel
Fábio
Amato Do G1, em Brasília
O diretor-geral da
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hübner, disse nesta
terça-feira (30) que o governo já tem convicção de que o apagão que atingiu
todos os estados do Nordeste na sexta-feira (26) teve falha humana e que estão
sendo avaliadas medidas para impedir que problemas como esse voltem a
acontecer.
“Teve falha humana
[no apagão que atingiu o Nordeste], sem dúvida nenhuma”, disse Hübner. “A
proteção do equipamento não foi devidamente programada”, completou ele,
referindo-se à proteção da linha de transmissão entre as subestações de Colinas
(TO) e Imperatriz (MA), que ficou inoperante na sexta-feira. Por conta disso, a
segurança do sistema não funcionou, o que teria contribuído para a extensão do
apagão.
Hübner afirmou que
o governo está discutindo uma série de ações para melhorar a segurança do
sistema elétrico nacional. Nas últimas semanas, foram registradas várias falhas
no fornecimento de energia no país, o que levou o secretário-executivo do
Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, a admitir na semana passada,
pela primeira vez, que esses problemas “não são normais.”
“Estamos buscando
uma série de ações para coibir esse tipo de falha. O sistema brasileiro, que é
tão sofisticado, tem que ter níveis de cobertura, em termos de procedimento,
que não pode a ação de um elemento qualquer causar um defeito. Temos que ter
essas proteções e é isso que vamos buscar”, disse Hübner.
O relatório final
sobre o apagão ocorrido na semana passada em nove estados no Nordeste deve ser
finalizado nesta quarta-feira pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS),
segundo informou o ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann. De
acordo com o ministério, a conclusão final sobre o motivo do apagão é do ONS,
por meio do relatório.
Na segunda-feira, o
ministro também destacou que a proteção da linha de transmissão entre as
subestações de Colinas e Imperatriz ficou inoperante, e que, por isso, a
segurança do sistema não funcionou "A proteção dessa linha estava
inoperante no dia, está sendo apurado agora se houve falha humana ou de
procedimento da empresa", disse.
Na semana passada,
o ONS havia dito que a provável causa do apagão foi “um incêndio numa chave seccionadora de um equipamento,
entre as subestações de Colinas e Imperatriz, na interligação que liga os
sistemas Norte/Nordeste ao sistema Sul/Sudeste".
http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/10/apagao-no-nordeste-foi-provocado-por-falha-humana-diz-aneel.html
SINTONIZANDO O LEITOR:
http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/10/apagao-no-nordeste-foi-provocado-por-falha-humana-diz-aneel.html
SINTONIZANDO O LEITOR:
O bode expiatório era um animal que
era apartado do rebanho e deixado só na natureza selvagem
como parte das cerimônias hebraicas do Yom Kippur,
o Dia da Expiação, a época do Templo de Jerusalém. Este rito é descrito na Bíblia no livro do Levítico.
Em sentido figurado, um "bode expiatório"
é alguém que é escolhido arbitrariamente para levar (sozinho) a culpa de uma
calamidade, crime ou qualquer evento negativo (que geralmente não tenha
cometido). A busca do bode expiatório é um ato irracional de determinar que uma
pessoa ou um grupo de pessoas, ou até mesmo algo, seja responsável de um ou
mais problemas sem a constatação real dos fatos.
A busca do bode expiatório é um importante
instrumento de propaganda. Um clássico exemplo são os judeus durante o
período nazista,
que eram apontados como culpados pelo colapso político e
pelos problemas econômicos da Alemanha.
Os grupos usados como bodes expiatórios foram (e
são) muitos ao longo da História,
variando de acordo com o local e o período.
Atualmente, o uso de bodes expiatórios é cada vez
mais combatido e, quando esta tendência é levada ao seu extremo, podem ser
criadas regras sociais de controle da linguagem,
como no caso do politicamente correto.
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