A
foto com a silhueta de um vaqueiro em Juazeiro (BA) está no acervo do Museu de
Arte de São Paulo (Masp)/Alcir Lacerda/Divulgação
Pergunte sobre a
história da fotografia em Pernambuco para alguém da área e, certamente, haverá
menções a Alcir Lacerda ou à Acê Filmes, que ele fundou com o colega Clodomir
Bezerra em 1957. Seu Alcir, como ficou conhecido, é autor de um importante
acervo fotográfico, com imagens que mostram fatos históricos e a transformação
de paisagens do Estado, por exemplo. Muitas destas imagens em preto e branco,
selecionadas entre as cerca de 5 mil deixadas por ele, apresentam cidades e
paisagens naturais pernambucanas, sem esquecer de seus habitantes, nas páginas
do livro Alcir Lacerda - fotografia (Cepe Editora, R$ 90). A
obra será lançada nesta quinta-feira (25/10), às 19h, no Museu do Estado de
Pernambuco.
Em três capítulos,
são organizadas as imagens urbanas (do Recife, Olinda e Jaboatão), praias
(especialmente de Tamandaré) e do interior de Pernambuco. O livro é organizado
por uma filha de Alcir, Betty Lacerda. O pai dela participou da seleção de
fotos, mas faleceu pouco antes do lançamento.A obra foi editada pela Cepe em
parceria com a Odebrecht e a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), que digitalizou
todas as fotografias.
BIOGRAFIA
Alcir Lacerda
nasceu no dia 20 de setembro de 1927, em São Lourenço da Mata. Em 1935,
mudou-se com a família para o Recife. Começou a fotografar em 1942, com uma
câmera Rolleiflex emprestada por uma vizinha (fazia imagens de times que iam
jogar no bairro e de festas dos amigos). Durante a longa carreira, ele
trabalhou com fotojornalismo, publicidade, fotografia científica, social e também
no laboratório fotográfico.
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