Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe). Os investimentos
projetados somam R$ 1,73 bilhão, com previsão de gerar 5,9 mil empregos.
Dos 66 projetos de indústrias com aval do Condic, 35 são implantações
(54,6% do total). Há ainda 19 ampliações (29,6% do total) e cinco
terceirizações, entre outros casos. As implantações e ampliações representam
84,2% da pauta de indústrias, o que demonstram, segundo o secretário de
Desenvolvimento Econômico e presidente do colegiado, Frederico Amâncio, o vigor
da indústria pernambucana que vivencia, ao mesmo tempo, a chegada de novas
empresas e o incremento das já instaladas. “A economia do estado não para e
esta reunião é a prova disto”, afirmou.
Em termos de maiores investimentos, entre implantações e ampliações, os
destaques ficam por conta da Cervejaria Petrópolis (R$ 852,6 milhões), CBVA
(Goiana/R$ 150 milhões), Fabrimetais (Cabo de Santo Agostinho/R$ 80,1 milhões),
Inbracer Cerâmica (Caruaru/R$ 57,1 milhões) e Aguilar y Salas (Cabo de Santo
Agostinho/R$ 55,9 milhões).
No tocante à geração de oportunidades, se sobressaem a Inbracer Cerâmica
(941 empregos diretos estimados); a Maje Materiais Elétricos, cuja ampliação,
em São Lourenço da Mata, resultará em novos 680 empregos diretos; a Cervejaria
Petrópolis (474); a Electrolux (Jaboatão dos Guararapes/349) e a Araripina
Têxtil, com uma ampliação capaz de abrir 229 vagas.
Do investimento total a ser feito pelas indústrias, no valor de R$ 1,73
bilhão, R$ 419,4 milhões são para empreendimentos no interior (24,2% do total)
e R$ 1,31 bilhão para empreendimentos na RMR (75,8%). A razão para a diferença
está na Cervejaria Petrópolis, a ser instalada em Itapissuma, cujo
investimento, de R$ 852 milhões, é mais da metade do volume que a região, como
um todo, receberá.
No entanto, da estimativa total de empregos a serem criados pelos projetos
industriais (5.927), a proximidade entre o que ficará na Grande Recife e no
interior atesta a tendência a uma melhor distribuição de oportunidades. Serão
2.850 vagas no interior (48,1%) e 3.077 na RMR (51,9%).
Outro dado que enaltece a interiorização da indústria é a quantidade de
municípios fora do eixo metropolitano contemplados. Dos 25 municípios que
sediarão os aportes, 16 são interioranos, contra nove mais próximos à capital,
sendo quatro em Vitória de Santo Antão e três em Caruaru. Goiana, Garanhuns e
Limoeiro terão dois, cada. Com um projeto industrial constam: João Alfredo, São
Bento do Una, Ribeirão, Lagoa do Itaenga, Escada, Glória do Goitá, Surubim, Nazaré
da Mata, Pombos e Rio Formoso.
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