terça-feira, 16 de outubro de 2012

Aliado de Eduardo Campos bate duro em Dilma e seus ministros



                            Labanca foi Secretário de Relações Institucionais de Eduardo (Foto: Blog de Jamildo)

Aliado bastante próximo do governador Eduardo Campos, o prefeito de São Lourenço da Mata, Etorre Labanca, repetiu, com enfase, o discurso que o governador Eduardo Campos vem ensaiando desde o fim da eleição, em defesa de um novo pacto federativo. Labanca reclamou que o governo federal ajuda as montadoras com renuncia fiscal enquanto pune os municípios pobres, com a queda no Fundo de Participação dos Municípios (FPM).


“Dilma está mais preocupada com a manutenção dos empregos dos metalúrgicos em São Paulo, com os banqueiros de São Paulo, dos que com os empregos do Nordeste. Há uma hipertrofia do poder central que precisa acabar. Nós somos dependentes exclusivos do poder Federal. Quando faz essas concessões, com o FPM, Dilma está tirando do povo do Nordeste”, reclamou o socialista, em entrevista ao programa CBN Total, nesta segunda-feira.

Etorre Labanca disse que essa discussão teria que ganhar força logo depois do fim do segundo turno das eleições.

“O governo Federal impõe condições e não dá as contrapartidas ao municípios. Um exemplo é o piso salarial na educação, que ficou muito alto”, disse.

Na sua avaliação, a discussão é urgente porque a crise internacional pode durar até dois anos, vai afetar duramente o governo Dilma e os prefeitos não terão como arcar com suas gestões, se não for rediscutida a partilha do bolo dos recursos federais. 
No ar, Labanca ensaiou críticas ao governo Dilma. “Tem que começar a trabalhar e justificar o governo”, declarou, antes de criticar os ministros da saúde e educação.

“O Ministério da Saúde, por exemplo, é melhor ser fechado porque não está fazendo nada. Nós pagamos cerca de R$ 15 mil para manter um PSF e eles nos mandam cerca de R$ 7 mil”, observou.

“O ministro Padilha vem aqui fazer política (campanha em favor de Humberto Costa, no Recife), mas deveria vir aqui discutir como melhorar a saúde com os recursos que recebemos. Já o ministro da Educação eleva o piso nacional, mas não repassa os recursos do Fundeb para que a gente possa arcar com as despesas mais elevadas”, afirmou. Ele disse que os dois só estão preocupados com a eleição de São Paulo.

http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2012/10/15/aliado_de_eduardo_campos_bate_duro_em_dilma_e_seus_ministros_139946.php

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